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sexta-feira, 7 de abril de 2023

Sexta-Feira Santa: O Rei ultrajado



 O REI ULTRAJADO

 A paixão revelou a dignidade real de Jesus, embora, tenha havido uma radical contradição entre a interpretação de Jesus e a dos seus inimigos e algozes. Ao ser interrogado por Pilatos, Jesus respondeu: “Eu sou rei”, depois de fazer a autoridade romana concluir, por si mesma: “Tu o dizes!” A soldadesca insana ultrajou Jesus, servindo-se de mímicas burlescas próprias de uma investidura real: colocaram-lhe uma coroa de espinhos na cabeça, vestiram-no com um manto de púrpura. A seguir, prostraram-se, ironicamente, diante dele, saudando-o como rei dos judeus. Por ordem de Pilatos, foi preparada uma inscrição, em três línguas, para ser afixada sobre a cabeça de Jesus, indicando a causa da condenação: “Jesus nazareno, rei dos judeus”. Alertado a mudar o teor da inscrição, Pilatos apelou para a sua autoridade: “O que escrevi, está escrito”. O evangelista observa que muitos judeus leram a inscrição, por ter sido Jesus crucificado perto da cidade. O Mestre, porém, tinha consciência de que seu Reino não era deste mundo, e estava estruturado de maneira diferente. Fundava-se na fraternidade, na justiça, na partilha, no perdão reconciliador. Os reinos deste mundo não serviam de modelo para Jesus fazer os discípulos entenderem o que se passava com o seu Reino. Por conseguinte, nem Pilatos nem os judeus tinham condições de compreender em que sentido Jesus era rei.

terça-feira, 4 de abril de 2023

TERÇA-FEIRA MAIOR: A negação de Pedro

 

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21 Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. 22 Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. 23 Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24 Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25 Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?” 26 Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27 Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”. 28 Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29 Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o que precisamos para a festa’, ou que desse alguma coisa aos pobres. 30 Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. 31 Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33 Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”.36 Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. 37 Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” 38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”.

Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

 

segunda-feira, 3 de abril de 2023

SEGUNDA-FEIRA MAIOR: Derramar o perfume da compaixão sobre os pés de Cristo.


 Reflexão do Evangelho de São João 12, 1-11

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João.

1 Seis dias antes da Páscoa,

Jesus foi para Betânia,

onde morava Lázaro,

que ele havia ressuscitado dos mortos.

2 Ali ofereceram a Jesus um jantar;

Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.

3 Maria, tomando quase meio litro de perfume

de nardo puro e muito caro,

ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos.

A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.

4 Então, falou Judas Iscariotes, 

um dos seus discípulos,

aquele que o havia de entregar:

5 ‘Por que não se vendeu este perfume 

por trezentas moedas de prata,

para as dar aos pobres?’

6 Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres,

mas porque era ladrão;

ele tomava conta da bolsa comum

e roubava o que se depositava nela.

7 Jesus, porém, disse:

‘Deixa-a; ela fez isto

em vista do dia de minha sepultura.

8 Pobres, sempre os tereis convosco,

enquanto a mim, nem sempre me tereis.’

9 Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia,

foram para lá,

não só por causa de Jesus,

mas também para verem Lázaro,

que Jesus havia ressuscitado dos mortos.

10 Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro,

11 porque, por causa dele,

muitos deixavam os judeus

e acreditavam em Jesus.

Palavra da Salvação.


Derramar o perfume da compaixão sobre os pés de Cristo

Já vos falei dos dois perfumes espirituais: o da contrição, que se estende a todos os pecados e é simbolizado pelo perfume que a pecadora derramou sobre os pés de Jesus: «e a casa encheu-se com o perfume do bálsamo»; há também o perfume da devoção, que consolida todas as mercês de Deus. […] Mas há um perfume que ultrapassa de longe estes dois; chamar-lhe-ei o perfume da compaixão. Ele é constituído pelos tormentos da pobreza, da angústia em que vivem os oprimidos, das preocupações da tristeza, das faltas dos pecadores, em resumo, de toda a dor dos homens, mesmo dos nossos inimigos. Estes ingredientes parecem indignos e, contudo, o perfume em que entram é superior a todos os outros, é um bálsamo que cura: «Felizes os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia» (Mt 5,7).


domingo, 19 de março de 2023

Reflexão para o IV Domingo da Quaresma


Ao encontrar Jesus, aquele que fora cego faz sua profissão de fé, ajoelhando-se e proclamando Jesus como Senhor.

Aprimeira leitura nos diz que Deus não se impressiona com a aparência, seus critérios são outros. Enquanto o homem “vê a aparência, Deus olha o coração”, (conf. I Sam 16, 7). E o coração que agrada a Deus é o dos pequenos, dos humildes. Também nós deveríamos não nos impressionar com a beleza externa das pessoas, mas deixar o Espírito falar e observar a beleza interna.

No Evangelho, o cego é o único dentre a multidão, a reconhecer Jesus como o Messias, como o Redentor, como o Senhor. Sua profissão de fé é feita aos poucos. Primeiro ele pede a cura para sua deficiência visual. Após a cura física, ele vai proclamando que foi Jesus quem o curou. Isso causa problemas com os sacerdotes e ministros religiosos. O cego não tem dúvidas e desafia os poderosos que o expulsam da comunidade.

sexta-feira, 17 de março de 2023

III Pregação da Quaresma 2023 “Deus é amor!”

O pregador da Casa Pontifícia, cardeal Raniero Cantalamessa, OFMCap, propôs à Cúria Romana, nesta sexta-feira, 17 de março, a terceira pregação da Quaresma intitulada "Deus é amor". O Papa Francisco participou deste momento.

Fr. Raniero Card. Cantalamessa, OFMCap

“DEUS É AMOR!”

Terceira Pregação, Quaresma de 2023

 

Há necessidade da teologia!

Para a minha e a sua consolação, Santo Padre, Veneráveis Padres, irmãos e irmãs, esta meditação será centrada toda e apenas sobre Deus. A teologia, isto é, o discurso sobre Deus, não pode permanecer estranha à realidade do Sínodo, como não pode permanecer estranha a qualquer outro momento da vida da Igreja. Sem a teologia, a fé se tornaria facilmente morta repetição; careceria do instrumento principal para a sua inculturação.

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Quantas vezes perdoar? (Mateus 18,21-19,1)



No evangelho de Mateus, Jesus é questionado por Pedro sobre o tema perdão. Em uma resposta direta e fazendo referência a Lei judaica, Cristo indica que não deve perdoar “apenas sete vezes, mais setenta vezes sete”. Segundo os preceitos do seu tempo, o justo deveria perdoar até sete vezes. Porque o justo pecava até sete vezes ao dia. O número sete na Bíblia configura-se perfeição.

Para o auxílio e entendimento dos que o escutavam, Jesus conta a parábola do homem que devia uma grande quantidade de dinheiro ao patrão. Não tendo como pagar pediu clemência e foi perdoado, mas infelizmente não fez o mesmo que lhe devia uma quantia irrisória. O chefe sabendo de tal proceder mandou prendê-lo e deu ordem que esse não saísse até pagar o último centavo.

No nosso cotidiano Deus perdoa nossas faltas e nos convida a repetir a mesma coisa com o próximo. Na oração diária do Pai nosso Jesus nos ensina: “Perdoai a nossas ofensas como perdoamos aquém nos tem ofendido”. Quão difícil é perdoar aos que nos ofende gravemente chegando a desfigurar o nosso rosto de tristeza. Quantas vezes nos dá vontade de “fazer mal” a outra pessoa para que ela pague na mesma moeda. Porem Jesus nos desafia o caminho inverso que é o perdão.

Perdoa é um desafio, porem tem que se dar o primeiro passo rumo à reconciliação. Deus nos perdoa tão qual nós perdoamos os irmãos. A ordem é perdoar, porém não esquecer. Na parábola rei volta atrás em sua decisão pela dureza do coração do servo em não seguir seu exemplo.

Peçamos ao Senhor o dom de sermos misericordiosos uns com os outros, perdoando-nos mutuamente. Buscando superar as diferenças e mágoas do passado.


Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


domingo, 3 de abril de 2022

O que Jesus escreveu diante da mulher adúltera?


O episódio é contado por João 8,1-11. O texto aparece somente nesse Evangelho e muitos manuscritos antigos não o contêm. Muitos exegetas pensam que não se trate de um texto de João, pois parece mais típico, por exemplo, de Lucas. Apesar dessas questões literárias, não há dúvidas sobre sua inspiração e é uma das páginas mais bonitas dos Evangelhos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

O Sacerdócio Comum e o Sacerdócio Ministerial

 

Introdução

O cristão recebe do batismo uma condição sacramental que o torna membro da Igreja, povo sacerdotal. O Sacerdócio a que todo cristão é inserido pelo batismo nós o chamamos de sacerdócio batismal ou comum, que o faz participar do sacerdócio único de Cristo. Sua participação no sacerdócio de Cristo é exercida de modo preeminente através dos sacramentos e em especial da Eucaristia. A Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja afirma que pela regeneração e pela unção do Espírito Santo, os batizados consagram-se para serem edifício espiritual e sacerdócio santo, a fim de, por meio de toda a sua atividade cristã, oferecerem sacrifícios espirituais e proclamarem as grandezas daquele que das trevas os chamou para a sua luz maravilhosa (LG 10ª).


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Campanha da Fraternidade 2022

Cartaz CF2022 – Fonte: campanhas.cnbb.org.br



A Campanha da Fraternidade de 2022 (CF/2022) reflete o tema da educação. Nos dias de hoje, trata-se de um assunto oportuno, de suma relevância e até mesmo profético. Que ocorreria com uma pessoa, um país ou uma sociedade que não levasse em conta uma formação crítica e sólida? Nosso grande educador, Paulo Freire, insistia na Educação como prática da liberdade, título de uma de suas obras básicas. Outro de seus livros, Pedagogia do oprimido, por sua vez, vincula a educação fundamental a um diálogo crítico e transformador com a realidade socioeconômica e cultural. Quanto ao lema, a CF/2022 optou por uma frase bíblica tirada do Livro dos Provérbios: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26). Vale sublinhar que estamos diante de uma das linhas mestras da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Salvos pela Cruz (João 3,13-17)



Comentário do Evangelho (João 3,13-17)


A expressão “exaltação da cruz” deve ser corretamente compreendida para se evitar mal entendidos. Erraria quem a interpretasse como uma apologia do sofrimento, privando-a do contexto em que se deu na vida de Jesus.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Jesus voltará! (Mt. 24,42-51)


Bom dia povo do Senhor!


No evangelho de São Mateus capítulo 24 versos 42-51, Jesus nos fala de uma realidade escatológica ignorada por muito cristãos, que é a sua volta gloriosa para estabelecer um Reino definitivo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Quantas vezes perdoar?


No evangelho de Mateus, Jesus é questionado por Pedro sobre o tema perdão. Em uma resposta direta e fazendo referência a Lei dos Judeus Cristo indica que não deve perdoar  “apenas sete vezes, mais setenta vezes sete”. Segundo as Leis Judaicas o justo deve perdoar até sete vezes. Porque o justo peca até sete vezes ao dia. O número sete na Bíblia configura-se perfeição. 

sábado, 7 de agosto de 2021

Jesus acalma nossas tempestades

 

Olá povo amado do Senhor!


O Evangelho de Mateus no capítulo 8 versículos 23-27 nos apresenta a narrativa que apresentam os discípulos na barca com Jesus durante uma tempestade. Como podemos conferir na leitura do Evangelho os discípulos ficam desesperados ao sentir as ondas e o vento bater com violência no barco. Eles acordaram o Senhor nestes termos: “Levanta porque estamos perecendo” (ver. 25).  Quantas vezes nos momentos difíceis da vida pensamos que vamos morrer e/ou sucumbir. O medo é natural ao homem/mulher e nas horas de dificuldades não conseguimos enxergar uma saída. Porém o Senhor Jesus está conosco na ‘barca da vida’, e precisamos apenas clamar “Salva-nos Senhor!”.


Jesus é o nosso refúgio que tem o poder de acalmar o mar revolto do nosso dia-dia. Ele nos dá a segurança nos momentos em que nossa fé é provada. Ele manda e o vento e mar se acalmam. 


Glória a Deus por seu poder tão poderoso que transforma toda tribulação em calmaria. Tenha fé, creia que o Senhor vai visitar sua vida neste momento e vai acalmar toda e qualquer tempestade que você esteja passando. Pela fé, Deus pode mudar qualquer situação! Amém, amém e amém.


Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Quem são os irmãos de Jesus? (Mateus 13,54-58)

 


Olá povo de Deus!


O Evangelho segundo Mateus 13,54-58 nos trás um questionamento dos Judeus acerca de Jesus, ao questionar a presença d'Ele em Nazaré: "Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?"


O Magistério da Igreja é enfático em dizer que Maria Santíssima não teve outros filhos além de Jesus. Na Sagrada Escritura, no texto já citado, nos apresenta o enumerado de quatro irmãos e outras irmãs, além de outros textos que apresentam tal realidade. (cf. Mateus 12:46,47; 13:55,56; Marcos 3:31,32; 6:3; Lucas 8:19,20; João 2:12; 7:3,5,10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5). 


A doutrina Católica ensina que Maria foi sempre virgem (Dogma da Virgindade Perpétua), antes, durante e depois do parto. Maria Santíssima Jesus concebeu Jesus pelo Poder do Espírito Santo. (Cf. Lucas, 1,35). 


Nos ensina Santo Inácio de Antioquia (Século II): «Vós estais firmemente convencidos, a respeito de nosso Senhor, que Ele é verdadeiramente da raça de David segundo a carne. Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus; verdadeiramente nascido duma virgem [...], foi verdadeiramente crucificado por nós, na sua carne, sob Pôncio Pilatos [...] e verdadeiramente sofreu, como também verdadeiramente ressuscitou».


Mas de fato, quem são os irmãos de Jesus? 


O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos números 499 a 501 sobre a "Virgindade Perpétua" explica: 

MARIA – «SEMPRE VIRGEM»


499. O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo «não diminuiu, antes consagrou a integridade virginal» da sua Mãe.


 A Liturgia da Igreja celebra Maria “Aeiparthenos” como a «sempre Virgem»(165)


500. A isso objeta-se, por vezes, que a Escritura menciona irmãos e irmãs de Jesus . A Igreja entendeu sempre estas passagens como não designando outros filhos da Virgem Maria. Com efeito, Tiago e José, «irmãos de Jesus» (Mt 13, 55), são filhos duma Maria discípula de Cristo,  designada significativamente como «a outra Maria» (Mt 28, 1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão conhecida do Antigo Testamento.


501. Jesus é o filho único de Maria. Mas a maternidade espiritual de Maria, estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: «Ela deu à luz um Filho que Deus estabeleceu como "primogénito de muitos irmãos" (Rm 8, 29), isto é, dos fiéis para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe».


Simão e Judas (não Iscariotes) são citados são citados entre os Apóstolos de Jesus: "eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro). Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão (aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer ‘filhos do trovão’); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu (Judas irmão Tiago), Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu." (cf.; Mt 10,2-4; Mc. 3, 16-19; Lc 6,13-16; ). 


Os "irmãos de Jesus" eram filhos de Maria de Cleófas e/ou Alfeu (designam em grego e hebraico a mesma pessoa), como nos relata o episódio da Cruz. (cf. Mt. 27,55-56) Maria Cleófas  (discípula de Cristo) era mãe de Tiago (O menor) e de José, Simão (Cananeu) e Judas (Tadeu) . Essa era irmã de Maria Santíssima Mãe de Jesus. Na língua hebraica a palavra "irmãos" tem uma conotação de parentesco próximo, os "brothers" de Jesus na verdade são seu primos, filhos de sua tia Maria. 


Os ensinamentos da Igreja são verdadeiros e dignos de fé. Maria Santíssima foi sempre Virgem, não por méritos próprios, mas para realização da vontade do Senhor em sua vida. 



"O Senhor fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome". (Lucas 1, 49).


Louvado Seja Nossa Senhor Jesus Cristo!



Pesquisa nos sites:

1. https://www.xn--apologtico-g7a.com.br/products/quem-s%C3%A3o-os-irm%C3%A3os-de-jesus-/

2. https://estiloadoracao.com/irmaos-de-jesus/

3. https://afeexplicada.wordpress.com/2013/02/12/os-irmaos-de-jesus-2/

4. https://bibliaecatequese.com/os-irmaos-de-jesus/

5. https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2cap2_422-682_po.html




quinta-feira, 29 de julho de 2021

SS. Marta, Maria e Lázaro, amigos de Jesus.


Olá povo de Deus!


Hoje a Igreja celebra os santos amigos de Jesus: Marta, Maria e Lázaro.

Conforme nos narra a Sagrada Escritura, Lázaro o leproso, era um homem piedoso que amava o Senhor, junto com suas irmãs Maria e Marta viviam na aldeia de Betânia cerca de 2.700 quilômetros de Jerusalém. 

Lázaro era conhecido como "o ressuscitado pelo Senhor" no qual muitos iam ver em sua casa. Era na casa do "amigo Lazaro" que Jesus ia hospedar-se em suas passagens para Jerusalém. (Mt.21:17). Maria era que sentava para ouvir os ensinamentos do Senhor e a sua irmã Marta era preocupada nos afazeres da casa. (Lc.10:38-42) Maria também é identificada como a mulher que lava os pés de Jesus com suas lágrimas na ceia que aconteceu em Betânia.


A Festa Litúrgica dos SS. Marta, Maria e Lázaro eram celebradas separadamente. O Papa Francisco unificou a festa no Calendário Geral dos Santos para o dia 29 de julho. 


Confira o Decreto da Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos:



CONGREGATIO DE CULTU DIVINO ET DISCIPLINA SACRAMENTORUM


 Prot. N. 35/21

DECRETO

sobre a celebração de Santa Marta, Maria e Lázaro,

no Calendário Romano Geral

Na casa de Betânia o Senhor Jesus experimentou o espírito de família e a amizade de Marta, de Maria e de Lázaro; por isso, o Evangelho de S. João afirma que Ele os amava. Marta ofereceu-Lhe generosamente hospitalidade, Maria ouviu atentamente as suas palavras e Lázaro saiu de imediato do sepulcro a convite d’Aquele que aniquilou a morte.


A tradicional dúvida na Igreja latina acerca da identidade de Maria – a Madalena a quem Cristo apareceu depois da ressurreição, a irmã de Marta, a pecadora a quem o Senhor perdoou os pecados – determinou a inscrição, no Calendário Romano, unicamente de Marta no dia 29 de julho. A solução encontrou-se em estudos de tempos recentes, como atesta o atual Martirológico Romano, que comemora naquele mesmo dia, também, Maria e Lázaro. Além disso, em alguns Calendários particulares, os três irmãos são celebrados conjuntamente nesse dia.


Por conseguinte, considerando o importante testemunho evangélico dos três irmãos, que ofereceram ao Senhor Jesus a hospitalidade da sua casa, prestando-lhe uma atenção dedicada, e acreditando que Ele é a ressurreição e a vida, o Sumo Pontífice FRANCISCO, acolhendo a proposta deste Dicastério, decidiu que no dia 29 de julho seja inscrito no calendário Romano Geral a memória dos Santos Marta, Maria e Lázaro.


Assim, é com esta denominação, que esta memória deverá figurar em todos os Calendários e Livros Litúrgicos para a celebração da Missa e da Liturgia das Horas. As variantes e os acrescentos a adotar nos textos litúrgicos, em anexo ao presente decreto, deverão ser traduzidas, aprovadas e, depois de confirmadas por este Dicastério, publicadas pela Conferência Episcopal.


Nada obste em contrário.


Sede da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, 26 de janeiro de 2021, memória de S. Timóteo e S. Tito, bispos.


Robert Card. Sarah

Prefeito


X Arthur Roche

Arcebispo Secretário



 


quarta-feira, 21 de julho de 2021

A Devoção a Misericórdia nasce na Sagrada Escritura.


Podemos começar pelo cântico de Nossa Senhora, lembrando que a misericórdia se estende de geração em geração (Lc 1,50), como o Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). 


Há também as parábolas, como a do Filho Pródigo (Lc 15,11-32), do Bom Samaritano (Lc 10,23-35), do servo sem compaixão (Mt 18, 23-35) e do Pastor que vai atrás da ovelha desgarrada (Lc 15,3-7). 


Ele adotou uma medida certa no julgamento da mulher surpreendida em adultério: “Vai e não peques mais” (Jo 8,3-11). 


Amor misericordioso do Pai finalmente, no Gólgota, é a expressão máxima do amor divino e o ponto culminante da revelação e atuação da Sua misericórdia: “Por suas chagas fomos curados” (Is 53,5). 


Uma das frases importantes para essa devoção é a afirmação do Senhor: “A humanidade não encontrará paz enquanto não se voltar com confiança para a Minha misericórdia” (Diário, 300).A mensagem, aos poucos, espalhou-se pelo mundo inteiro, contando com o grande apoio do Papa João Paulo II, que publicou a Encíclica sobre A Divina Misericórdia – Dives in Misericórdia.


Texto resumo do original do Padre Antônio de Aguiar Pereira, SAC-Arquidiocese do Rio de Janeiro. Site da  Canção Nova.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

“Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti”. (Mateus 12,38)



O Deus de amor e misericórdia sempre nos agracia com os seus prodígios e milagres. Diariamente podemos testemunhar o maior milagre que é o Dom da Vida dada por Deus. No tempo de Jesus muitos desejavam ter uma experiência transformadora com Cristo, ver e tocar os prodígios realizados por Ele, não por crer, mas para atestar o Seu messianismo. Muitos esperavam a vinda do messias prometido pelos profetas do Antigo Testamento, esse viria para libertar o povo de Deus do julgo dos romanos. Para os israelitas significava uma longa espera que, conforme suas crenças não se concretizava com Jesus. Os que pediam um sinal não acreditavam que Ele era O Cristo Filho de Deus.

Sem fé é impossível vivenciar e reconhecer os milagres do Senhor. Para crer no Senhor Jesus não é preciso presenciar milagres estupendos e sinais apocalípticos. Mas é preciso apenas crer.

Creia, tenha fé na grandeza de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Repouso em Jesus Cristo (Mateus 11,28)

 


“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso." (Mateus 11,28)


Jesus é nosso repouso nos momentos nos quais no sentimos fadigados diante do peso da vida. Nestes últimos tempos o cansaço tem ficado mais evidenciado diante das crises e pandemia que tem atingido a humanidade. Mas, Cristo está conosco mesmo diante das diversidades. 


Repousemos no Coroação Misericordioso de Jesus que derrama em nós o Sangue e a Água Viva do Espírito Santo.


Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

segunda-feira, 12 de julho de 2021

O amor de Deus (Lucas15,11-32)



“Como o pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor.”  (João 14, 09-10)


O amor do Senhor é para sempre! Assim podemos iniciar essa reflexão catequética sobre a grandiosidade do amor de Deus.


Jesus nos ensinou que: “Deus amou o mundo de tal maneira que Deu seu Filho Único para que todos os que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (cf. Jo 6,14ss). Esse amor de Deus se manifesta em Jesus. Deus nos criou por amor e pelo amor quer salvar a todos.


É maravilhoso saber que Deus nos criou no amor, pois somos a sua imagem e semelhança. Ser imagem é refletir os aspectos físicos, ser retrato (lembrança) de Deus. Já algo semelhante vai além do limite da imagem, significa somos configurados com o “sopro” do Pai. O termo Semelhança nos liga a essência. Deus nos fez em amor!


O maior ato de amor de Deus para com a humanidade foi ter nos dado Jesus, parte da Santíssima Trindade, Filho amado para ser Imolado por nós! Jesus se entregou por nós, e isso não foi um ato pontual, mas perpétuo e perfeito.


Quando nós desobedecemos a Deus, ai está o pecado. O não cumprimento dos Mandamentos do Senhor nos afasta da presença gloriosa (ou melhor, nos afastamos!).  Quando nos afastamos do Deus, Ele faz o movimento contrário ao nosso. Lembremos da Parábola do Filho Pródigo (Lc 15,11-32). O Pai que espera a volta do Filho, que por decisão própria resolve pegar os bens e aproveitar a vida, mas no momento em que o mundo toma tudo o que tem, volta e reencontra com o Pai. Essa passagem é uma síntese do amor do Senhor. Que nos espera! Espera! Espera! Perdoa! Perdoa! Perdoa! Pois Deus nos ama com amor incondicional. Mesmo não sendo merecedores Ele nos ama!


Inclinar o coração para o Senhor é reconhecer seu amor por nós. Por mais que a nossa vida seja errada, vivamos no lamaçal do pecado, na ganancia das coisas passageiras. Ele nos quer junto de Cristo para nos renovar pela força do Espírito Santo! Mesmo que  pensemos não valer apena viver por causa dos sofrimentos presentes. DEUS nos da fortaleza nas horas difíceis. É preciso assumir que Deus nos ama! Quantas pessoas perderam o referencial que é Jesus Cristo e a sua misericórdia, e vivem como condenados, pensando que não são amados por Deus  e pela família, e por vezes chegando a loucura de tirar a própria vida.


É preciso que sejamos mensageiros do amor de Deus. Para que as pessoas enxerguem em nós o sinal do amor.


Não esqueçamos nunca, que Deus nos ama! Não nos afastemos do seu amor! Sejamos sinais vivos, encharcados da Sua misericórdia!


Louvado Seja  Nosso Senhor Jesus Cristo!


Versículos sobre o amor de Deus. 


“E agora , eis o que diz o Senhor: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão, se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu DEUS, O Santo de Israel, teu Salvador. Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permutou reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Estejas tranquilo, pois estou contigo e nunca o abandonarei.” (Isaias 43, 1-5)


“Saibas, que pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca. Eis que está gravado na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhas.” (Isaias 49, 15-16)


“Mesmo que as montanhas oscilassem e as colinas se abalassem, jamais meu amor te abandonará e jamais meu pacto de paz vacilará, diz o Senhor que se compadece de ti.” (Isaias 54, 10)


“Prestai-me atenção, e vinde a mim, escutai, e a vossa alma viverá: Quero concluir convosco uma eterna aliança, outorgando-vos os favores prometidos a Davi. Farei de ti um testemunho para os povos, um condutor soberano das nações, conclamarás povos que nunca o conhecestes. Buscai o Senhor, já que ele se deixa encontrar, invocando-o, já que está perto.”(Isaias 55, 3-6)


“Com efeito, de tal modo, DEUS amou o mundo, que lhe deu seu filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3 – 16)


“Mas eis aqui a prova brilhante de amor de DEUS por nós, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” (Romanos 5, 08-09)


Josemar Oliveira

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