No evangelho de Mateus, Jesus é questionado por Pedro sobre o tema perdão. Em uma resposta direta e fazendo referência a Lei judaica, Cristo indica que não deve perdoar “apenas sete vezes, mais setenta vezes sete”. Segundo os preceitos do seu tempo, o justo deveria perdoar até sete vezes. Porque o justo pecava até sete vezes ao dia. O número sete na Bíblia configura-se perfeição.
Para o auxílio e entendimento dos que o escutavam, Jesus conta a parábola do homem que devia uma grande quantidade de dinheiro ao patrão. Não tendo como pagar pediu clemência e foi perdoado, mas infelizmente não fez o mesmo que lhe devia uma quantia irrisória. O chefe sabendo de tal proceder mandou prendê-lo e deu ordem que esse não saísse até pagar o último centavo.
No nosso cotidiano Deus perdoa nossas faltas e nos convida a repetir a mesma coisa com o próximo. Na oração diária do Pai nosso Jesus nos ensina: “Perdoai a nossas ofensas como perdoamos aquém nos tem ofendido”. Quão difícil é perdoar aos que nos ofende gravemente chegando a desfigurar o nosso rosto de tristeza. Quantas vezes nos dá vontade de “fazer mal” a outra pessoa para que ela pague na mesma moeda. Porem Jesus nos desafia o caminho inverso que é o perdão.
Perdoa é um desafio, porem tem que se dar o primeiro passo rumo à reconciliação. Deus nos perdoa tão qual nós perdoamos os irmãos. A ordem é perdoar, porém não esquecer. Na parábola rei volta atrás em sua decisão pela dureza do coração do servo em não seguir seu exemplo.
Peçamos ao Senhor o dom de sermos misericordiosos uns com os outros, perdoando-nos mutuamente. Buscando superar as diferenças e mágoas do passado.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
quinta-feira, 11 de agosto de 2022
Quantas vezes perdoar? (Mateus 18,21-19,1)
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