segunda-feira, 1 de julho de 2024
No dia 20 de outubro canonização de novos Santos da Igreja Católica
segunda-feira, 17 de julho de 2023
As visitas do Papa João Paulo II ao Brasil
![]() |
Visita do Papa João Paulo II na cidade do Natal/RN em outro de 1991. |
"A benção João de Deus, nosso povo te abraça..."
O Papa João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła, realizou três visitas ao Brasil ao longo de seu pontificado, de 1978 a 2005. Sua relação com o país foi marcada por um forte vínculo afetivo e por um significativo impacto na Igreja Católica e na sociedade brasileira. A seguir, destacam-se algumas das principais visitas e momentos do Papa João Paulo II no Brasil:
Primeira visita (1980): A primeira visita de João Paulo II ao Brasil ocorreu em 1980, quando ele esteve nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Aparecida. Durante essa visita, o Papa realizou missas, encontros com jovens, líderes religiosos e autoridades brasileiras, além de ter visitado a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, onde consagrou a nação brasileira à padroeira do país.
Segunda visita (1991): Em 1991, o Papa João Paulo II voltou ao Brasil para a segunda visita pastoral. Durante essa visita, ele esteve em Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Goiânia, Brasília e outras cidades das regiões Norte e do Sul do país. Nesta visita aconteceu a beatificação da Madre Paulina do Coração de Jesus Agonizante, Madre Paulina em Florianópolis/SC em 18 de Outubro.
Encontro Mundial das Famílias (1997): O Encontro Mundial das Famílias é um evento internacional da Igreja Católica que reúne jovens de todo o mundo para celebrações e reflexões religiosas. Em 1997, a Encontro Mundial das Famílias foi realizada no Rio de Janeiro, com a presença do Papa João Paulo II.
Essas são apenas algumas das principais visitas e momentos do Papa João Paulo II no Brasil. Sua presença carismática e suas mensagens de amor, paz e justiça social tiveram um impacto significativo na vida da Igreja Católica e na sociedade brasileira, deixando um legado duradouro até os dias de hoje.
sexta-feira, 24 de março de 2023
179 anos do nascimento do Pe. Cícero Romão Batista.
“Minha Santa, Beata Mocinha Eu vim aqui, vim ver meu padrin’ Meu padrin’ fez uma viagem, oi Deixou Juazeiro sozinho Meu padrin’ fez uma viagem, oi Deixou Juazeiro sozinho“ (Luiz Gonzaga)
É impossível ser Nordestino e não conhecer a figura do Pe. Cícero Romão Batista, ou ‘Padrin Ciço’ com carinhosamente chamamos. Cícero Romão Batista, nasceu em 24 de março de 1844 na cidade do Crato/CE. Morreu em 21 de julho de 1934 na cidade de Juazeiro (do Norte), na região Cariri do Ceará.
terça-feira, 7 de março de 2023
Santas Felicidade e Perpétua
Estas duas santas morreram martirizadas em Cartago (África) em 7 de março do ano 203.
Perpétua era uma jovem mãe, de 22 anos que tinha um bebê de poucos meses. Pertencia a uma família rica e muito estimada por toda a população. Enquanto estava na prisão, a pedido de seus companheiros mártires, foi escrevendo um diário de tudo o que ia acontecendo.
Felicidade era uma escrava de Perpétua. Era também muito jovem e na prisão deu à luz uma menina, que depois os cristãos se encarregaram de criar muito bem.
As acompanharam em seu martírio alguns escravos que foram aprisionados junto com elas, e o catequista, o diácono Sáturo, que as havia instruído na religião e as tinha preparado para o batismo.
Sáturo não foi preso, mas ele se apresentou voluntariamente. Os antigos documentos que narram o martírio destas duas santas, eram imensamente estimados na antigüidade, e Santo Agostinho diz que eram lidos nas igrejas com grande proveito para os ouvintes. Esses documentos narram o seguinte.
No ano 202 o imperador Severo mandou que os que continuassem sendo cristãos e não quisessem adorar aos falsos deuses tinham que morrer. Perpétua estava celebrando uma reunião religiosa em sua casa de Cartago quando chegou a polícia do imperador e a levou prisioneira, junto com sua escrava Felicidade e os escravos Revocato, Saturnino e Segundo.
Diz Perpétua em seu diário: "Nos jogaram na cárcere e eu fiquei consternada porque nunca tinha estado em um lugar tão escuro. O calor era insuportável e éramos muitas pessoas em um subterrâneo muito estreito. Parecia que ia morrer de calor e de asfixia e sofria por não poder ter junto a mim o meu filho que era de tão poucos meses e que necessitava muito de mim. O que eu mais pedia a deus era que nos concedesse um grande valor para ser capazes de sofrer e lutar por nossa santa religião"
Afortunadamente no dia seguinte chegaram os diáconos católicos e deram dinheiro aos carcereiros para que passassem aos presos a outra habitação menos sufocante e escura que a anterior, e foram levados a uma sala onde pelo menos entrava a luz do sol, e não ficavam tão apertados e incômodos. E permitiram que levassem o menino à Perpétua, o qual estava secando de pena e acabamento. Ela disse em seu diário: "Desde que tive meu pequenino junto de mim, e aquilo não me parecia uma prisão mas um palácio, e me sentia cheia de alegria. E o menino também recobrou sua alegria e seu vigor". As tias e a avó se encarregaram depois de sua criação e de sua educação.
O chefe do governo de Cartago chamou a juízo a Perpétua e seus servidores. Na noite anterior Perpétua teve uma visão na qual lhe foi dito que teriam que subir por uma escada cheia de sofrimentos, mas que no final de tão dolorosa pendente, estava um Paraíso Eterno que lhes esperava. Ela narrou a seus companheiros a visão que tinha tido e todos se entusiasmaram e se propuseram permanecer fiéis na fé até o fim.
Primeiro passaram os escravos e o diácono. Todos proclamaram diante das autoridades que eles eram cristãos e que preferiam morrer antes que adorar a falsos deuses.
Logo chamaram a Perpétua. O juiz lhe rogava que deixasse a religião de Cristo e que se passasse à religião pagã e que assim salvaria a sua vida. E recordava que ela era uma mulher muito jovem e de família rica. Mas Perpétua proclamou que estava resoluta a ser fiel até a morte, à religião de Cristo Jesus. Então chegou seu pai (o único da família que não era cristão) e de joelhos lhe rogava e lhe suplicava que não persistisse em chamar-se cristã. Que aceitasse a religião do imperador. Que o fizesse por amor a seu pai e a seu filhinho. Ela se comovia intensamente mas terminou dizendo-lhe: Pai, como se chama esta vasilha que há aí na frente? "Uma bandeja", respondeu o pai. Pois bem, "essa vasilha deve ser chamada de bandeja, e não de pote ou colher, porque é uma bandeja. E eu que sou cristã, não posso me chamar pagã, nem de nenhuma outra religião, porque sou cristã e o quero ser para sempre".
E acrescenta o diário escrito por Perpétua: "Meu pai era o único da minha família que não se alegrava porque nós íamos ser mártires por Cristo".
O juiz decretou que os três homens seriam levados ao circo e ali diante da multidão seriam destroçados pelas feras no dia da festa do imperador, e que as duas mulheres seriam jogadas e amarradas diante de uma vaca furiosa para que as massacrasse. Mas havia um inconveniente : que Felicidade ia ser mãe, e a lei proibia matar uma mulher que ia dar a luz. E ela sim desejava ser martirizada por amor a Cristo. Então os cristãos oraram com fé, e Felicidade deu à luz uma linda menina, a qual foi confiada a cristãs fervorosas, e assim ela pode sofrer o martírio.
Um carcereiro debochava dizendo: "Agora se queixa pelas dores do parto. E quando chegarem das dores do martírio o que fará? Ela respondeu-lhe: "Agora sou fraca porque sofre a minha pobre natureza. Mas quando chegar o martírio a graça de Deus me acompanhará, e me encherá de força".
Aos condenados a morte permitia que fizessem uma Ceia de Despedia.
Perpétua e seus companheiros converteram sua ceia final em uma Ceia Eucarística. Dois santos diáconos levaram a comunhão a eles, e depois de orar e de animar-se uns aos outros se abraçaram e se despediram com o beijo da paz. Todos estavam animados, alegremente dispostos a entregar a vida para proclamar sua fé em Jesus Cristo.
Os escravos foram jogados às feras que os destroçaram e eles derramaram assim valentemente seu sangue por nossa religião.
Antes de levá-los à praça os soldados queriam que os homens entrassem vestidos de sacerdotes dos falsos deuses e as mulheres vestidas de sacerdotisas das deusas dos pagãos. Mas Perpétua se opôs fortemente e ninguém quis colocar vestidos de religiões falsas. O diácono Sáturo tinha conseguido converter ao cristianismo a um dos carcereiros, chamado Pudente, e disse-lhe: "Para que vejas que Cristo sim é Deus, te anuncio que serei jogado a um urso feroz, e essa fera não me causará dano algum". E assim sucedeu: o amarraram a o aproximaram da jaula de um urso muito agressivo. O feroz animal não quis fazer-lhe nenhum dano, e ao contrário deu uma tremenda mordida no domador que tratava de fazer com que se lançasse contra o santo diácono. Então soltaram a um leopardo e este com uma dentada destroçou a Sáturo. Quando o diácono estava moribundo, untou com seu sangue um anel e o colocou no dedo de Pudente e este aceitou definitivamente tornar-se cristão.
Perpétua e Felicidade foram envolvidas dentro de uma malha e as colocaram na metade da praça, e soltaram uma vaca bravíssima, a qual as chifrou sem misericórdia. Perpétua unicamente se preocupava por ir arrumando a roupa de maneira que não desse escândalo a ninguém por parecer pouco coberta. E arrumava também os cabelos para não parecer despenteada como uma chorona pagã. As pessoas emocionadas ao ver a valentia destas duas jovens mães, pediu que as tirassem pela porta onde iam os gladiadores vitoriosos. Perpétua, como voltando de um êxtase, perguntou: E onde está a tal vaca que ia nos atacar?
Mas logo esse povo cruel pediu que voltasse a trazê-las e que cortassem-lhes a cabeça diante de todos. Ao saber desta notícia, as duas jovens valentes se abraçaram emocionadas, e voltaram à praça. Felicidade teve a cabeça cortada com uma machadada, mas o carrasco que tinha que matar Perpétua estava muito nervoso e errou o golpe. Ela deu um grito de dor, mas estendeu bem a cabeça sobre o cepo e indicou ao carrasco com a mão, o lugar preciso de seu pescoço onde devia dar a machadada. Assim esta mulher valorosa até o último momento demonstrou que se morria mártir era por sua própria vontade e com toda generosidade.
Estas duas mulheres, uma rica e instruída e a outra humilde e simples serva, jovens esposas e mães, que na flor da vida preferiram renunciar às alegrias de um lar, com tal de permanecer fiéis à religião de Jesus Cristo, o que nos ensinam? Sacrificaram um meio século que poderia restar-lhes de vida nesta terra e estão a mais de 17 séculos gozando no Paraíso eterno.
Com informações ACI Digital
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
Santo do Dia | Santa Josefina Bakhita
Ela foi de menina livre a escrava, e daí a santa e inspiração para toda a África. Em cada 8 de fevereiro comemoramos a vida de Santa Josefina Bakhita, uma mulher que nos lembra que os caminhos que Deus nos conduz são às vezes misteriosos.
“Se isso não tivesse acontecido, eu não seria cristã e religiosa agora”
“Se eu encontrasse aqueles traficantes de escravos que me sequestraram e me torturaram novamente, eu me ajoelharia para beijar suas mãos, porque se isso não tivesse acontecido, eu não seria cristã e religiosa agora.” Este é o espírito cristão de Santa Josefina, uma mulher que ao longo de sua vida foi propriedade de 6 senhores até encontrar Deus e a liberdade Nele.
Josefina, então com outro nome, nasceu por volta de 1869 na cidade de Olgossa, Darfur, atual Sudão do Sul. Ali mesmo, quando tinha 9 anos, foi enganada e sequestrada por um grupo de estrangeiros que a levou a El Obeid para vendê-la. Foram eles que a chamaram de “Bakhita”, que significa “sorte”.
A partir daí sua vida tomou um rumo doloroso. Ela mesma recorda que seu quarto mestre, o pior de todos, a tatuou e fez 144 incisões. E para evitar o contágio diante de tamanha agressão, colocaram-lhe sal!
“Senti que ia morrer a qualquer momento, principalmente quando me puseram o sal”. No entanto, Deus tinha outro destino preparado para Santa Josefina Bakhita. Devido à situação política no Sudão, seu quinto mestre, um cônsul italiano, teve que retornar à Itália. Bakhita viajou com ele.
Já no país europeu, ela teve a sorte de conhecer seu último – e melhor – mestre, Augusto Michieli, que a levou em 1884 para trabalhar como babá em uma casa em Veneza. A filha dele, Minnina, estava se preparando para receber os sacramentos, e foi este contato de Bakhita com a instrução cristã que a fez se aproximar da Igreja Católica, decidindo converter-se. As duas viraram tão amigas que decidiram entrar no Instituto das Irmãs da Caridade como noviças mais tarde.
Desde então, sua vida mudou de rumo. Pouco tempo depois, ela queria ser levada de volta ao Sudão, mas se recusou a se separar de Deus, seu novo e único “Dono”. Como a escravidão era ilegal na Itália, ela pôde permanecer em Veneza, e em 1890 recebeu o batismo, a comunhão e a confirmação. Como ato consagratório, escolheu o nome Josefina Margarita Afortunada, apropriando-se ironicamente desse apelido de escravagista.
Pouco tempo depois, em 1893, tornou-se irmã da ordem e a partir daí desenvolveu uma vida dedicada a cuidar dos mais pobres.
Santa Josefina Bakhita faleceu em 1947 aos 78 anos. 53 anos depois, em 2000, o Papa São João Paulo II a canonizou, reconhecendo sua santidade.
________
Título: Josefina Bakhita: a escrava que fez de Jesus o seu Senhor e virou santa
Fonte: churchpop.com
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023
Santo do Dia | Apresentação de Jesus no Templo
A festa de hoje, cuja origem remonta ao século IV, era chamada Purificação de Nossa Senhora, lembrando o cumprimento da lei, conforme descrição do segundo capítulo de são Lucas. Quarenta dias após o nascimento Jesus foi levado ao Templo para se cumprir a lei a respeito dos primogênitos e a respeito da purificação da mãe. A reforma litúrgica de 1960, querendo dar o verdadeiro sentido ao acontecimento de origem, que é a oferta de Jesus ao Pai, símbolo do sacrifício da cruz, deu o nome de Apresentação do Senhor. Nem Jesus, nem Maria estavam sujeitos a essa lei, pois eram sem pecado, mas quiseram dar-nos exemplo de submissão às autoridades. É comovente lição de humildade, juntamente com a de pobreza demonstrada no presépio.
O encontro do Senhor com o profeta Simeão e a profetisa Ana no Templo ressalta o caráter sacrifical da celebração e a comunhão pessoal de Maria com a morte de Jesus na cruz. Simeão profetizou a respeito de Maria: “Uma espada traspassará tua alma”. Maria, por causa da sua íntima união com a pessoa de Cristo, foi associada ao sacrifício do Filho. O imperador Justiniano decretara feriado para todo o império do Oriente nesse dia.
Roma adotou a festividade na metade do século VII. O papa Sérgio I instituiu a mais antiga das procissões penitenciais de Roma. Partia da igreja de santo Adriano e chegava até a igreja de santa Maria Maior. O rito da bênção das velas se inspirava nas palavras do velho Simeão: “Meus olhos viram a tua Salvação que preparaste diante de todos os povos, como luz para iluminar as Nações”. Data de Beda, o Venerável, a notícia que esta procissão opunha-se à procissão dos Lupercalia dos romanos e era destinada à reparação das extravagâncias que se faziam em tais circunstâncias.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini
Fonte: Paulos Livraria
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
Santo do dia | São João Bosco
João Bosco tinha um propósito firme e constante: levar o maior número de almas ao Paraíso! É que ele sempre cultivou em seu coração, colocando, acima de tudo, a salvação eterna dos que encontrava pelas ruas ou que batiam à sua porta. Seu zelo com as crianças de rua, pobres ou sem educação, exigia, paulatinamente, uma vida mais espiritual do que social.
sábado, 28 de janeiro de 2023
Santo do Dia | Santo Tomás de Aquino
quarta-feira, 25 de janeiro de 2023
Conversão de São Paulo
A conversão do apóstolo Paulo, chamada também de conversão de são Paulo, é, de acordo com o Novo Testamento, um acontecimento na vida de Paulo de Tarso que o levou a deixar de perseguir os primeiros cristãos e tornar-se um seguidor de Jesus. É normalmente datado pelos pesquisadores para 33-36 d.C
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
Santo do Dia | São Francisco de Sales
São Francisco de Sales nasceu no castelo da sua família, os barões de Boisy, em Thorens (Saboia) em 1567, primogênito de treze irmãos, foi educado no Colégio de Clermont, dirigido pelos jesuítas, em Paris, estudou em Annecy e na Universidade de Pádua, na Itália, onde recebeu o doutoramento em Direito Canônico com 24 anos.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2023
Santo do dia | Santo Ildefonso
A grandeza de Ildefonso foi forjada na sua simplicidade, piedade e amor filial à Nossa Senhora
“Você é meu capelão. Tome essa casula que meu filho lhe envia”, disse Nossa Senhora em aparição a Ildefonso, que nasceu no dia 08 de dezembro do ano 607 na cidade de Toledo na Espanha.
Segundo os escritos foi por intercessão de Nossa Senhora, a pedido de seus pais, que Ildefonso nasceu. Assim, o culto mariano tomou grande parte de sua vida religiosa, ponteada por aparições e outras experiências de religiosidade.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2023
Santo do Dia: São Sebastião, Mártir
sexta-feira, 6 de janeiro de 2023
Epifania do Senhor: Santos Reis Magos copadroeiros da cidade do Natal
Hoje a Igreja particular de Natal celebra a festa dos seus Copadroeiros os Santos Reis Magos. Conheça um pouco da história desta devoção.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2023
Coisas da Cidade "Santos Reis Magos"
Santos Reis Magos.
A cidade inteira movimente-se ar, amanhã, 6 de janeiro, para assistir as tradicionais festas na capelinha da praia da limpa, em honra aos Santos Reis Magos, que alí se veneram.
quinta-feira, 4 de agosto de 2022
São João Maria Vianney | Padroeiro dos Sarcerdotes
São João Maria Vianney nasceu em Dardily, Diocese de Lião, na França, no dia 8 de maio de 1786, filho de Mateus Vianney e Maria Belusa, piedosos camponeses. Desde a infância, deu indício de uma grande santidade. Certo dia, a mão deu ao filho uma imagem de Nossa Senhora que ele nunca deixava. Carregando-a respeitosamente nos braços a onde quer que fosse, muitas vezes, no estábulo, sem que ninguém o visse, costumava rezar longo tempo diante dela. Com oito anos já acostumava, com palavras e com o exemplo, ensinar o Rosário de Nossa Senhora às crianças.
Quando a Revolução Francesa estourou, viveu dias tristes, vendo as igrejas fechadas, os padres perseguidos, etc. De grande predileção pelos pobres, pelos abandonados que nada possuem, reunia-os pelos caminhos, pelos bosques e alegremente levava-os para sua casa, onde os pais, reputados desde há muito pela caridade, acolhiam a todos os desventurados.
Aos treze anos, com um fervor fora do comum, João Maria Vianney fez a Primeira Comunhão. Neste dia, ele dizia baixinho para si mesmo: "Eu serei padre! Eu serei padre!" Depois ele o disse a seu pai. O pai, homem prudente e conhecedor da vida e dos arroubos da juventude, fê-lo esperar dois anos, para observá-lo e para experimentá-lo. Afinal, João Maria Vianney entrou na escola fundada pelo Padre Balley, então pároco de Eculy.
Como seminarista foi modelo, mas como estudante, embora de comportamento exemplar, sua inteligência, porém, era muito limitada. Por isso chegou a ser despedido do Seminário, Mas, ajudado pelo Padre Balley, teve uma segunda oportunidade e, vencendo todas as barreiras, chegou ao grande dia de sua ordenação Sacerdotal. Esta se deu em 13 de agosto de 1815. Estava com 29 anos.
Depois de ordenado passou três anos como auxiliar do Padre Balley, e teve a oportunidade de rever com seu dedicado mestre toda a Teologia. Em 1818 foi nomeado para Ars, onde ficou até sua morte.
Quando estava a caminho, já próximo de Ars, deu-se um fato muito edificante. O santo pediu informação a um menino sobre como chegar até Ars. Depois de ouvir suas explicações, o santo lhe disse: “Você me mostrou o caminho de Ars, e eu te mostrarei o caminho do céu.” Este menino, chamado Antonio Grive, foi o primeiro paroquiano a morrer depois de São Maria Vianney, que assim lhe ensinou o caminho do céu.
Os habitantes de Ars, quanto à religião, viviam indiferentes. Quatro grandes males afastavam aquelas almas do caminho do bem: a bebida, a blasfêmia os bailes e o trabalho no domingo.
Nosso Santo pôs-se imediatamente ao trabalho para acabar com estes. Suas armas foram a oração, a penitência e os sermões.
Bem antes do raiar da aurora, levantava-se e ia prostrar-se diante do altar. Ali ajoelhado, suplicava por longo tempo a Deus pela conversão de sua paróquia.
À noite disciplinava-se até o sangue. O pouco que dormia, era sem nenhum conforto.
Em seus sermões, procurou mostrar ao povo com bastante realismo a gravidade do pecado, o valor da alma, do sangue de Nosso Senhor, etc. Cinco anos depois, Ars apresentava-se com outra fisionomia: acabaram os trabalhos no domingo, a blasfêmia, que antes se escutava pelos campos, foi substituída por orações e cânticos religiosos, o vício da embriaguez foi afastado e as danças foram paulatinamente sendo eliminadas.
Quando tudo começou a melhorar, veio a perseguição dos homens, a calúnia dos mal formados. Às perseguições dos homens, juntou-se a do demônio, furioso por ver que aquele humilde sacerdote lhe estava arrebatando as almas. E a luta foi terrível. Durou trinta e cinco anos. Fantasmas horríveis, insultantes vociferações transformavam sua casa durante a noite num verdadeiro inferno, com pesadelos assustadores e mesmo ataques diretos do demônio. Certa vez o demônio incendiou a cama do Cura d’Ars. Referindo-se a isto, S. João Maria Vianney dizia: “Não podendo pegar o pássaro, queimou a gaiola.” Sustentado pela graça divina, João Maria Vianney, saiu vitorioso de todos os assaltos do maligno. E Nossa Senhora, aparecendo-lhe repetidas vezes, encorajava-o. Deus lhe concedeu o dom dos milagres. Ele, por humildade atribuía os milagres que fazia a Santa Filomena, de quem era grande devoto.
Em 1824, abriu uma escola gratuita para as meninas. Logo depois apareceu um orfanato contíguo.
O zelo de São João Maria Vianney, seu desejo de fazer o bem às almas, e as graças que Nosso Senhor o enriqueceu foram a causa daquela contínua peregrinação de todas as partes da França e mesmo de outros lugares, de almas que vinham ouvir as lições de um santo, de pecadores que vinham encontrar, junto ao confessionário de um humilde sacerdote, a paz com Deus, perdida por muitos anos.
O programa diário de nosso Santo era exaustivo: de madrugada, à uma hora, ia à igreja para rezar, antes da aurora, confessava as mulheres, às seis, no verão e às sete no inverno, celebrava a Santa Missa. Depois da ação de graças, os peregrinos rodeavam-nos, implorando bênçãos, curas, palavras de conforto, conversões, conselhos para os mais variados casos, etc.Às dez horas recitava parte de seu breviário, depois ia sentar-se no confessionário; às onze horas era o catecismo, aquele catecismo que ficou famoso; depois de um almoço, como diríamos nós, de passarinho, era a clássica visita aos doentes, quando então a multidão se comprimia para vê-lo passar, pata tocar-lhe as vestes. Depois de rezar as Vésperas e as Completas, voltava para o confessionário onde permanecia, muitas vezes até altas horas da noite. Chegava a passar 16 horas por dia no confessionário.
Desejoso de solidão para poder, como dizia, “chorar sua pobre vida", duas vezes São João Maria Vianney tentou deixar a paróquia. Mas o povo cercou-lhe o caminho e o levou de volta para a igreja.
São João Maria Vianney morreu no dia 4 de agosto de 1859. Os peregrinos e paroquianos desfilaram diante de seu corpo durante quarenta e oito horas sem interrupção.
Chegando à mais sublime perfeição, ao mais alto grau da união com Deus, só se falava em Ars, das virtudes do Vigário, de sua bondade, sua paciência, desvelo, caridade, etc.
São João Maria Vianney foi beatificado por São Pio X aos 5 de janeiro de 1905 e canonizado por Pio XI no dia 31 de maio de 1925, poucos dias depois de Santa Teresinha.
Ars tornou-se rapidamente um dos grandes centros de peregrinação. Junto à antiga igreja de Ars, conforme o desejo do Santo, foi construída uma magnífica igreja dedicada a Santa Filomena. Num belo altar lateral desta igreja, foi colocado o corpo de São João Maria Vianney.
São João Maria Vianney é padroeiro dos sacerdotes.
São João Maria Vianney, rogai por nós e por todos os sacerdotes!
Fonte: http://www.lancandosementes.com
quinta-feira, 21 de julho de 2022
Santa Maria Madalena
Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I.
Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço.
E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).
Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus: “Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16). A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.
Santa Maria Madalena
Rogai por nós!
----
Resumo baseado no Santo do Dia do site Rainha dos Corações.
Recolhido por Josemar Oliveira.
quarta-feira, 20 de julho de 2022
88 anos da morte do Padre Cícero do Juazeiro. O Santo do Nordeste.
"Minha Santa, Beata Mocinha Eu vim aqui, vim ver meu padrin' Meu padrin' fez uma viagem, oi Deixou Juazeiro sozinho Meu padrin' fez uma viagem, oi Deixou Juazeiro sozinho"
Por.: Josemar Oliveira
quarta-feira, 6 de julho de 2022
Santa Maria Goretti: Lembrando um dos mais jovens santos católicos
segunda-feira, 13 de junho de 2022
Santo Antônio de Pádua
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
11 der fevereiro | Nossa Senhora de Lordes
Intercessora pelos doentes
A Santíssima Virgem Maria, a Mãe de JESUS, é, por excelência, santa entre os santos. Nas suas dezenas de aparições reconhecidas pela Santa Igreja Católica está a de Lourdes. A partir dessa aparição, Nossa Senhora, neste título de Lourdes, é invocada por fiéis de várias partes do mundo, que a apresentam situações de saúde, tornando-se assim, a padroeira dos doentes.
Featured Post
Foto: Arquivo Arquidiocese de Natal Em 2024, comemoramos os 33 anos do XII Congresso Eucarístico Nacional, um marco histórico e espiritual o...