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domingo, 13 de outubro de 2024

33 Anos de Fé: O Impacto Duradouro do XII Congresso Eucarístico Nacional e a Visita Histórica do Papa João Paulo II a Natal/RN

Foto: Arquivo Arquidiocese de Natal


Em 2024, comemoramos os 33 anos do XII Congresso Eucarístico Nacional, um marco histórico e espiritual ocorrido em Natal, RN, que ficou ainda mais significativo com a visita do Papa João Paulo II ao Brasil. Este evento, realizado em outubro de 1991, reuniu a assembleia de todo o país e destacou a importância da Eucaristia na vida cristã, promovendo a renovação da fé e da devoção ao Santíssimo Sacramento.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

O desenvolvimento da Doutrina Eucarística


A doutrina da Eucaristia, também conhecida como a doutrina da Santa Ceia ou da Comunhão, é um dos pilares centrais da teologia cristã. Ao longo da história da Igreja, houve diferentes interpretações e desenvolvimentos dessa doutrina, levando a diversas visões teológicas e práticas litúrgicas. Abaixo, apresento um resumo do desenvolvimento da doutrina sobre a Eucaristia em diferentes períodos:

terça-feira, 27 de junho de 2023

3 passos para entender a fundação da Igreja Católica



Para entender a fundação da Igreja Católica, existem três passos principais que podem ajudar a contextualizar sua origem e desenvolvimento. Esses passos abrangem o período inicial da Igreja, desde sua fundação por Jesus Cristo até sua consolidação como instituição religiosa. Vamos explorar esses passos:

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Aborto: Diocese enterra 700 crianças mortas

 

O Padre Joseph Nguyen Van Tich, da Comissão Pró-Vida da diocese de Xuan Loc, no Vietname, celebrou o funeral de 700 vítimas de aborto.

Milhares de pessoas estiveram presentes. O grupo nasceu em 2011 e até agora enterrou mais de 62.000 crianças mortas, de acordo com LeSalonBeige.fr (3 de fevereiro).

Antes do funeral, as crianças mortas foram limpas com álcool, envoltas em panos brancos, receberam um nome e foram colocadas na igreja com flores.

Voluntários vitalícios coletam entre 700 e 1.500 crianças assassinadas por mês.

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Rezemos por todas as almas das crianças assassinadas nos ventres de suas mães.

 

Com informações e imagem: Glória TV.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

O cristão deve brincar carnaval?

Imagem: Pixabay

Olá povo amado de Deus!

Chegou o Carnaval!

Neste fim de semana tem início a maior festa popular do Brasil, o Carnaval. Nestes dias milhares de pessoas participam de blocos e troças que acontecem nas ruas das nossas cidades. Bandas de músicas e orquestras animam os foliões.

O Carnaval é uma festa Católica no qual marca o último dia que os fieis “podem” comer carne, tendo em vista o início do Tempo Quaresmal, que se inicia na quarta-feira de cinzas.

Os festejos do carnaval ao longo do tempo foram sofrendo alterações significativas. O que antecipava um tempo de reflexão e oração, tornou-se uma “desordem”. Na idade média as cortes comemoram os carnavais com grandes bailes, enquanto nas ruas os festejos populares com improvisações alegravam a plebe dos reinos.

Quando olhamos o carnaval hoje, pensamos nos abusos e pecados cometidos livremente pelos foliões. Caricatos, mascarados e travestidos conseguem transmitir o que está oculto em seus desejos. Não há “limites” para esses dias.

Por muitas vezes vejo exagero por parte de religiosos quanto participar ou não da “folia de Momo”. Muitos dizem ser pecado, por causa dos ambientes sugestivos aos erros. Outros ainda defendem que o carnaval, desde que seja brincado com prudência e respeito não faz “mau” algum. Quanto a mim, sempre prezo pela consciência. Ela lhe acusa? Não brinque. Se sua a intenção é fazer mau aos outros, exagerar na bebida alcoólica ou pecar gravemente. Guarde-se! Se você gosta de participar de retiros e encontro de oração participe de forma plena. Deus quer a nossa sinceridade de coração!

Se você procurar opiniões você sempre vai encontrar de forma diversificada e tendenciosa para o que seu coração deseja. Por isso neste carnaval seja sincero com você mesmo.

Poderíamos enumerar dezenas de passagens bíblicas que condenam as práticas realizadas no carnaval, mais cada um sabe o que fazer a partir de sua consciência.

Escolha Deus!

Deus abençoe a todos! 

Por Josemar Oliveira

sábado, 13 de agosto de 2022

Os diáconos permanentes, discípulos de Jesus Servo | Documento de Aparecida n° 205-208

 

Os diáconos permanentes, discípulos de Jesus Servo

205. Alguns discípulos e missionários do Senhor são chamados a servir à Igreja como diáconos permanentes, fortalecidos, em sua maioria, pela dupla sacramentalidade do matrimônio e da Ordem. Eles são ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia, especialmente para os sacramentos do batismo e do Matrimônio; também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais, onde ordinariamente não chega a ação evangelizadora da Igreja.

206. Cada diácono permanente deve cultivar esmeradamente sua inserção no corpo diaconal, em fiel comunhão com seu bispo e em estreita unidade com os presbíteros e os demais membros do povo de Deus. Quando estão a serviço de uma paróquia, é necessário que os diáconos e presbíteros procurem o diálogo e trabalhem em comunhão.

207. Eles devem receber uma adequada formação humana, espiritual, doutrinal e pastoral com programas adequados, que levem em consideração – no caso dos que estão casados – à esposa e sua família. Sua formação os habilitará a exercer seu ministério com fruto nos campos da evangelização, da vida das comunidades, da liturgia e da ação social, especialmente com os mais necessitados, dando assim, testemunho de Cristo servindo ao lado dos enfermos, dos que sofrem, dos migrantes e refugiados, dos excluídos e das vítimas da violência e encarcerados. 

208. A V Conferência espera dos diáconos um testemunho evangélico e um impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fronteiras da missão. Não é necessário criar nos candidatos ao diaconato expectativas permanentes que superem a natureza própria que corresponde ao grau do diaconato.

DOCUMENTO DE APARECIDA: Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, Edições CNBB, Paulinas, Paulus.2007


sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Os presbíteros, discípulos missionários de Jesus Bom Pastor | Documento de Aparecida N° 191- 204

 

5.3.2.1 Identidade e missão dos presbíteros

191. Valorizamos e agradecemos com alegria que a imensa maioria dos presbíteros vivam seu ministério com fidelidade e sejam modelo para os demais, que separem tempo para sua formação permanente, que cultivem uma vida espiritual que estimule os demais presbíteros e seja centrada na escuta da palavra de Deus e na celebração diária da Eucaristia: “Minha Missa é minha vida e minha vida é uma Missa prolongada!”97. Agradecemos também àqueles que foram enviados a outras Igrejas motivados por um autêntico sentido missionário.

192. Um olhar ao nosso momento atual nos mostra situações que afetam e desafiam a vida e o ministério de nossos presbíteros. Entre outras coisas, a identidade teológica do ministério presbiterial, sua inserção na cultura atual e situações que incidem em sua existência.

193. O primeiro desafio tem relação com a identidade teológica do ministério presbiterial. O Concílio Vaticano II estabelece o sacerdócio ministerial a serviço do sacerdócio comum dos fiéis, e cada um, ainda que de maneira qualitativamente diferente, participa do único sacerdócio de Cristo98. Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, tem-nos redimido e nos permitido participar de sua vida divina. N’Ele, somos todos filhos do mesmo Pai e irmãos entre nós. O sacerdote não pode cair na tentação de se considerar somente um mero delegado ou só um representante da comunidade, mas sim em ser um dom para ela, pela unção do Espírito e por sua especial união com Cristo. “Todo Sumo Sacerdote é tomado dentre os homens e colocado para intervir a favor dos homens em tudo aquilo que se refere ao serviço de Deus” (Hb 5,1).

194. O segundo desafio se refere ao ministério do presbítero inserido na cultura atual. O presbítero é chamado a conhecê-la para semear nela a semente do Evangelho, ou seja, para que a mensagem de Jesus chegue a ser uma interpelação válida, compreensível, cheia de esperança e relevante para a vida do homem e da mulher de hoje, especialmente para os jovens. Este desafio inclui a necessidade de potencializar adequadamente a formação inicial e permanente dos presbíteros, em suas quatro dimensões; humana, espiritual, intelectual e pastoral99.

195. O terceiro desafio se refere aos aspectos vitais e afetivos, ao celibato e a uma vida espiritual intensa fundada na caridade pastoral, que se nutre na experiência pessoal com Deus e na comunhão com os irmãos; também o cultivo de relações fraternas com o Bispo, com os demais presbíteros da diocese e com os leigos. Para que o ministério do presbítero seja coerente e testemunhal, ele deve amar e realizar sua tarefa pastoral em comunhão com o bispo e com os demais presbíteros da diocese. O ministério sacerdotal que brota da Ordem Sagrada tem uma “radical forma comunitária” e só pode ser desenvolvido como uma “tarefa coletiva”100. O sacerdote deve ser homem de oração, maduro em sua opção de vida por Deus, fazer uso dos meios de perseverança, como o Sacramento da confissão, da devoção à Santíssima Virgem, da mortificação e da entrega apaixonada por sua missão pastoral.

196. Em particular, o presbítero é convidado a valorizar o celibato, como um dom de Deus, que lhe possibilita uma especial configuração com o estilo de vida do próprio Cristo e o faz sinal de sua caridade pastoral na entrega a Deus e aos homens com o coração pleno e indivisível. “Na verdade, esta opção do sacerdote é uma expressão singular da entrega que o configura com Cristo e da entrega de si mesmo pelo Reino de Deus”101. O celibato solicita assumir com maturidade a própria afetividade e sexualidade, vivendo-as com serenidade e alegria em um caminho comunitário102. 

197. Outros desafios são de caráter estrutural, como por exemplo, a existência de paróquias muito grandes que dificultam o exercício de uma pastoral adequada: paróquias muito pobres que fazem com que os pastores se dediquem a outras tarefas para poder subsistir; paróquias situadas em regiões de extrema violência e insegurança e a falta e má distribuição de presbíteros nas Igrejas do Continente.

198. O presbítero, a imagem do Bom Pastor, é chamado a ser homem de misericórdia e de compaixão, próximo a seu povo e servidor de todos, particularmente dos que sofrem grandes necessidades. A caridade pastoral, fonte da espiritualidade sacerdotal, anima e unifica sua vida e ministério. Consciente de suas limitações, ele valoriza a pastoral orgânica e se insere com gosto em seu presbitério.

199. O Povo de Deus sente a necessidade de presbíteros-discípulos: que tenham uma profunda experiência de Deus, configurados com o coração do Bom Pastor, dóceis às orientações do Espírito, que se nutram da Palavra de Deus, da Eucaristia e da oração; de presbíteros-missionários; movidos pela caridade pastoral: que os leve a cuidar do rebanho a eles confiados e a procurar aos mais distanciados pregando a Palavra de Deus, sempre em profunda comunhão com seu Bispo, os presbíteros, diáconos, religiosos, religiosas e leigos; de presbíteros-servis da vida: que estejam atentos às necessidades dos mais pobres, comprometidos na defesa dos direitos dos mais fracos e promotores da cultura da solidariedade. Também de presbíteros cheios de misericórdia, disponíveis para administrar o sacramento da reconciliação.

200. Tudo isto requer que as Dioceses e as Conferências Episcopais desenvolvam uma pastoral presbiteral que privilegie a espiritualidade específica e a formação permanente e integral dos sacerdotes. A Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis, enfatiza que: “A formação permanente, precisamente porque é “permanente”, deve acompanhar os sacerdotes sempre, isto é, em qualquer período e situação de sua vida, assim como nos diversos cargos de responsabilidade eclesial que sejam confiados a eles; tudo isso, levando em consideração, naturalmente, as possibilidades e características próprias da idade, condições de vida e tarefas encomendadas”103. Levando em consideração o número de presbíteros que abandonaram o ministério, cada Igreja local deve procurar estabelecer com eles relações de fraternidade e de mútua colaboração conforme as normas prescritas pela Igreja.

5.3.2.2 Os párocos, animadores de uma comunidade de discípulos missionários

201. A renovação da paróquia exige atitudes novas dos párocos e dos sacerdotes que estão a serviço dela. A primeira exigência é que o pároco seja um autêntico discípulo de Jesus Cristo, porque só um sacerdote enamorado do Senhor pode renovar uma paróquia. Mas ao mesmo tempo, deve ser um ardoroso missionário que vive o constante desejo de buscar os afastados e não se contenta com a simples administração.

202. Mas, sem dúvida, não basta a entrega generosa do sacerdote e das comunidades de religiosos. Requer-se que todos os leigos se sintam co-responsáveis na formação dos discípulos e na missão. Isto supõe que os párocos sejam promotores e animadores da diversidade missionária e que dediquem tempo generosamente ao sacramento da reconciliação. Uma paróquia renovada multiplica as pessoas que realizam serviços e acrescenta os ministérios. Igualmente, neste campo, se requer imaginação para encontrar resposta aos muitos e sempre mutáveis desafios que a realidade coloca, exigindo novos serviços e ministérios. A integração de todos eles na unidade de um único projeto evangelizador é essencial para assegurar uma comunhão missionária.

203. Uma paróquia, comunidade de discípulos missionários, requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia. Os Conselhos pastorais paroquiais terão que estar formados por discípulos missionários constantemente preocupados em chegar a todos. O Conselho de assuntos Econômicos junto a toda a comunidade paroquial, trabalhará para obter os recursos necessários, de maneira que a missão avance e se faça realidade em todos os ambientes. Estes e todos os organismos precisam estar animados por uma espiritualidade de comunhão missionária: “Sem este caminho espiritual de pouco serviriam os instrumentos externos da comunhão. Mais do que modos de expressão e de crescimento, esses instrumentos se tornariam meios sem alma, máscaras de comunhão”104.

204. Dentro do território paroquial, a família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial. Nela são vividos e transmitidos os valores fundamentais da vida cristã. Ela é chamada de “Igreja Doméstica”105. Ali, os pais desempenham o papel de primeiros transmissores da fé a seus filhos, ensinando-lhes através do exemplo e da palavra, a serem verdadeiros discípulos missionários. Ao mesmo tempo, quando esta experiência de discipulado missionário é autêntica, “uma família se faz evangelizadora de muitas outras famílias e do ambiente em que ela vive”106. Isto opera na vida diária “dentro e através dos atos, das dificuldades, dos acontecimentos da existência de cada dia”107. O espírito, que tudo faz, novo atua inclusive dentro de situações irregulares nas quais se realiza um processo de transmissão de fé, mas temos de reconhecer que, nas atuais circunstâncias, às vezes este processo se encontra com muitas dificuldades. Não se propõe que a Paróquia chegue só a sujeitos afastados, mas à vida de todas as famílias, para fortalecer sua dimensão missionária.

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DOCUMENTO DE APARECIDA: Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, Edições CNBB, Paulinas, Paulus.2007

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Bispo da Nicarágua em prisão domiciliar

 


A polícia da Nicarágua iniciou uma investigação criminal em 5 de agosto contra o bispo de Matagalpa Rolando Álvarez , que se opõe ao governo.

As acusações são vagas. Álvarez é acusado de tentar incitar os fiéis à violência, de “atos de ódio contra a população” e de perturbar a paz e a harmonia.

Ele foi confinado em sua residência na quinta-feira. A polícia o impediu de sair de casa para presidir a Eucaristia. Fiéis se reuniram ao redor de sua casa.

O bispo saiu para confrontar a polícia e abençoar o povo. Ele estava andando, cantando e orando com eles.

A certa altura, ele se ajoelhou na calçada, com as mãos para cima, ao lado de policiais que não intervieram, produzindo fotos que deram a volta ao mundo.

Em 6 de agosto, Álvarez celebrou uma eucaristia em casa transmitida em streaming. A investigação contra ele também diz respeito a seis sacerdotes e leigos.

O núncio nicaraguense Sommertag foi expulso do país em março, depois que as forças de segurança interceptaram seu apoio a uma conspiração para derrubar o governo.

Fonte: GlóriaTV/

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Vocação Cristã


 “Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova.” (Rm 6,4)

Pelo Batismo, o cristão é chamado a seguir Jesus Cristo, vivenciando seus ensinamentos, unido-se a Deus como filho e aos outros como irmão, formando a família de Deus que é a Igreja. Esta é a vocação cristã fundamental, válida para todos os cristãos indistintamente, sejam padres, religiosos ou leigos.

Batismo

A vocação cristã leva à plenitude o sentido da vida humana em relação a Deus, enquanto comunhão trinitária. O mistério do Pai, do Filho e do Espírito Santo fundamenta a existência humana como chamado ao amor no dom de si e na santidade. Pelo batismo, passamos a pertencer inteiramente a Deus e assumimos uma existência totalmente marcada por seu amor. Todos os cristão, consagrados pelo batismo, são chamados para viverem no mundo à maneira de Jesus Cristo. Nada e nem ninguém poderá cancelar essa vocação.

O cristão é chamado, portanto, a ser profundamente comprometido com a causa de Cristo e sua Igreja. Deus chama, convoca, incita os batizados a viver uma vida engajada na construção do seu Reino.

Vocação Humana

"Meus irmãos, na vossa fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, guardai-vos de toda distinção de pessoas.” (Tg 2,1)

O chamado à vida é a primeira e fundamental vocação que recebemos de Deus. A existência de cada um de nós é fruto do amor criador do Pai e de sua palavra geradora, que é apelo, chamando-nos para a vida e nos oferece todas as condições para vivermos com dignidade. Como dom gratuito de Deus, nossa vida deve também ser sinal de gratuidade e amor com os irmãos.

Vocação humana - Reprodução

O ser humano é chamado, sempre, a desenvolver-se como pessoa em todas as suas dimensões. Com o mundo, consigo mesmo, com os outros e com Deus.
- Consigo mesmo: Por ser inacabado, o ser humano está num contínuo processo de desenvolver-se como pessoa. Ele necessita conhecer melhor suas potencialidades e limites e cultivar hábitos que contribuam para sua saúde física e psicológica. O homem deve crescer na verdade, na sinceridade, na lealdade, na honestidade e na responsabilidade.

- Com os outros: O homem é chamado a ser irmão do outro, a amá-lo e a respeitar seus direitos, ajudando-o a ser mais. Mediante o intercâmbio com os outros, o ser humano desenvolve e corresponde a sua vocação.

- Com o mundo: O homem é chamado a ser senhor do mundo, transformando-o pela sua inteligência. Deus criou o mundo, mas o deixou inacabado, dando ao homem a missão de continuar sua obra criadora. Não é destruindo a natureza, mas protegendo-a, que encontramos nossa felicidade.

- Com Deus: O homem é chamado a ser filho de Deus, a viver em amizade com Deus, relacionando-se com ele pela oração e seguindo a sua vontade. Ninguém consegue ser plenamente feliz sem a amizade com Deus. Na medida em que o homem vive em bom relacionamento com Deus ele vai realizando o Reino de Deus entre os homens.

Vocação Leiga

"Permanece firme naquilo que aprendeste e aceitaste como certo; tu sabes de quem o aprendeste. Desde a tua infância conheces as Sagradas Escrituras; elas têm o poder de comunicar-te a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Cristo Jesus". (2Tm 3,14-15)
O leigo, com suas experiências de participação nos problemas, desafios e urgências do mundo, está sempre trazendo para a Igreja os anseios e as esperanças da humanidade de seu tempo e, ao mesmo tempo, enriquecendo o mundo com as sabedorias da Boa-Nova de Cristo que traz em si.

O leigo não desempenha uma atividade específica, ele pode atuar no mundo da política, da educação, dos meios de comunicação, da economia, da cultura, das ciências, das artes, da realidade internacional, entre outros. Sua tarefa é transformar tudo isso conforme o projeto de Jesus Cristo, auxiliando na construção do Reino de Deus e criando fraternidade.

Além de ser esta presença ativa no mundo, o Espírito Santo distribui entre os leigos dons e carismas para servirem mais diretamente a comunidade eclesial, através dos ministérios. Ex: catequese, liturgia, ministério da Eucaristia, da palavra, do canto, da saúde, da promoção social, entre outros.

Vocação Religiosa


"Todo aquele que tenha deixado casa ou irmãos ou irmãs ou pai ou mãe ou filhos, ou terras, por causa do meu nome,receberá muito mais e herdará a vida eterna." (Mt 19,29)
Religiosos são cristãos que dedicam sua vida plenamente a Deus e aos irmãos. Eles encontram em Deus sua segurança, sua alegria, sua realização total. Procuram seguir os preceitos de Cristo para serem, diante do mundo e dos demais cristãos, um exemplo vivo do Evangelho, do projeto do Reino de Deus que Jesus deixou. Os religiosos se dedica a viver o Evangelho com radicalidade, isto é, de forma intensa e generosa.
O grande amor que os religiosos têm a Deus se reverte num grande amor ao próximo, especialmente aos mais pequeninos, com os quais Jesus se identificou. Se dedicam a cuidar das crianças pobres, dos jovens, dos doentes, dos idosos, dos desamparados, entre outras minorias.

Vocação Sacerdotal

“Porque todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus,para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados”. (Hb 5,1)

É Jesus quem escolhe o padre e o envia em missão. Em nome de Jesus, o padre se coloca a serviço da comunidade cristã. Ele age em nome de Cristo, acolhe, perdoa, une a comunidade e a motiva a viver a fé.

Toda a vida do padre é serviço, é doação, entrega, é gratuidade. O padre não vive para si, mas em função da comunidade, do evangelho, de Cristo e do povo. A missão do padre é conduzir as pessoas ao encontro com Jesus. É ajudar as pessoas a libertarem-se do pecado e recolocá-las nos caminhos do bem.

Os padres são, ao mesmo tempo, preocupados com a humanidade e com as injustiças, e entusiasmados por Jesus Cristo. Os sacerdotes se dedicam a difundir o evangelho e a colocar os ensinamentos de Jesus em prática.

É difícil ser padre hoje, diante de uma sociedade materialista na qual o dinheiro, o poder, a fama e o prestígio são elementos que têm muita força de sedução, mas que se contrapõem aos valores cristãos. O convite de Jesus é este: “Quem quiser me seguir renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”. Quem quiser seguir Jesus como padre tem que libertar-se de si mesmo e abraçar essa missão.

O padre é chamado a libertar-se de tudo que o prende, que o amarra ou o escraviza para, na liberdade, colocar-se a serviço do evangelho e do povo de Deus.

A vocação religiosa também pode ser seguida por mulheres. São aquelas moças que sentem o chamado de Deus para deixar tudo e colocar-se inteiramente a serviço dos irmãos mais necessitados. Geralmente optam por aquela família religiosa que mais se identifica com seus anseios e propósitos de vida e, a partir do discernimento vocacional, recebem uma preparação adequada para posteriormente consagrarem a vida a Deus como religiosas. São as irmãs ou freiras.

Os religiosos fazem votos de pobreza, obediência e castidade. Por quê? Para seguirem a Jesus mais de perto nesses três aspectos.

Vocação Matrimonial

“Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem; todas as famílias da terra serão benditas em ti”. (Gn 12, 3)

O matrimônio é o sacramento do amor entre um homem e uma mulher. Instituído pelo próprio Cristo, o matrimônio é uma íntima comunidade de vida e de amor. O amor conjugal é um caminho para Deus e ajuda os esposos na sublime missão da maternidade e paternidade. O sentido do matrimônio é viver a caridade cristã na sua forma conjugal e viver a responsabilidade humana e cristã de transmitir a vida e educar os filhos.

A família cristã é como uma Igreja em miniatura: está a serviço da evangelização dos homens. A vida matrimonial deve ser marcada pelo amor verdadeiro, como entrega livre e saudável de um para o outro. A verdadeira união acontece quando há maturidade, responsabilidade e liberdade.

Fonte: A12

sábado, 23 de julho de 2022

Mais um Padre assassinado na Nigéria.

Padre John Cheitnum assassinado em um sequestro na Nigéria.

Os padres John Mark Cheitnum e Donatus Cleophas foram sequestrados do presbitério da Igreja de Cristo Rei em Lere em 15 de julho. Cheitnum foi encontrado em uma fazenda perto de seu local de abdução. Cheitnum era reitor e diretor diocesano de comunicação social.

Com informações: GlóriaTV

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Perseguição contra os Cristãos deixa 50 mortos na Nigéria

 


No último domingo (5) dia de Pentecostes na Igreja de São Francisco Xavier em Ondo, na Nigéria. O ataque aconteceu durante as celebrações festivas, homens armados abriram fogo contra os fies que lotavam a Igreja Paroquial. Cerca de 70 pessoas foram vítimas do ataque entre crianças e adultos, O número de óbitos confirmados foram 50. O Papa Francisco lamentou o ataque conforme nota laçada pela Sala de Imprensa da Santa Sé. Testemunhas afirmam que o ataque contra a Igreja foi promovido pelo grupo de extremistas muçulmanos que promovem ataques na quela região.

No mês de Maio o Pastor Samuel Kanu, líder da Igreja Metodista na Nigéria foi sequestrado. Vários casos de perseguição, sequestros e mortes tem acontecido de forma simultânea. Segundo a Missão Portas Abertas que defende a liberdade religiosa no mundo, as autoridades Internacionais de Direitos Humanos e a ONU já foram alertadas.

Rezemos pelos Cristãos.

Por Josemar Oliveira.

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