O que é vocação?
Ao nos depararmos com a palavra vocação, geralmente ligamos logo essa palavra com as imagens de padre e freira, ou até mesmo a confundimos com a escolha profissional, porém, são duas coisas diferentes.
O que é vocação?
Ao nos depararmos com a palavra vocação, geralmente ligamos logo essa palavra com as imagens de padre e freira, ou até mesmo a confundimos com a escolha profissional, porém, são duas coisas diferentes.
Miserere
1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi,
2.quando o profeta Natã foi encontrá-lo, após o pecado com Betsabé.
3.Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniqüidade.
4.Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.
5.Eu reconheço a minha iniqüidade, diante de mim está sempre o meu pecado.
6.Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento.
7.Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.
8.Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
9.Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.
10.Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.
11.Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.
12.Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.
13.De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.
14.Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.
15.Então aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.
16.Deus, ó Deus, meu salvador, livrai-me da pena desse sangue derramado, e a vossa misericórdia a minha língua exaltará.
17.Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores.
18.Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis.
19.Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.
20.Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém.
21.Então aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre vosso altar vítimas vos serão oferecidas.
Olá povo de Deus!
O Evangelho segundo Mateus 13,54-58 nos trás um questionamento dos Judeus acerca de Jesus, ao questionar a presença d'Ele em Nazaré: "Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?".
O Magistério da Igreja é enfático em dizer que Maria Santíssima não teve outros filhos além de Jesus. Na Sagrada Escritura, no texto já citado, nos apresenta o enumerado de quatro irmãos e outras irmãs, além de outros textos que apresentam tal realidade. (cf. Mateus 12:46,47; 13:55,56; Marcos 3:31,32; 6:3; Lucas 8:19,20; João 2:12; 7:3,5,10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5).
A doutrina Católica ensina que Maria foi sempre virgem (Dogma da Virgindade Perpétua), antes, durante e depois do parto. Maria Santíssima Jesus concebeu Jesus pelo Poder do Espírito Santo. (Cf. Lucas, 1,35).
Nos ensina Santo Inácio de Antioquia (Século II): «Vós estais firmemente convencidos, a respeito de nosso Senhor, que Ele é verdadeiramente da raça de David segundo a carne. Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus; verdadeiramente nascido duma virgem [...], foi verdadeiramente crucificado por nós, na sua carne, sob Pôncio Pilatos [...] e verdadeiramente sofreu, como também verdadeiramente ressuscitou».
Mas de fato, quem são os irmãos de Jesus?
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos números 499 a 501 sobre a "Virgindade Perpétua" explica:
MARIA – «SEMPRE VIRGEM»
499. O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo «não diminuiu, antes consagrou a integridade virginal» da sua Mãe.
A Liturgia da Igreja celebra Maria “Aeiparthenos” como a «sempre Virgem»(165)
500. A isso objeta-se, por vezes, que a Escritura menciona irmãos e irmãs de Jesus . A Igreja entendeu sempre estas passagens como não designando outros filhos da Virgem Maria. Com efeito, Tiago e José, «irmãos de Jesus» (Mt 13, 55), são filhos duma Maria discípula de Cristo, designada significativamente como «a outra Maria» (Mt 28, 1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão conhecida do Antigo Testamento.
501. Jesus é o filho único de Maria. Mas a maternidade espiritual de Maria, estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: «Ela deu à luz um Filho que Deus estabeleceu como "primogénito de muitos irmãos" (Rm 8, 29), isto é, dos fiéis para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe».
Simão e Judas (não Iscariotes) são citados são citados entre os Apóstolos de Jesus: "eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro). Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão (aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer ‘filhos do trovão’); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu (Judas irmão Tiago), Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu." (cf.; Mt 10,2-4; Mc. 3, 16-19; Lc 6,13-16; ).
Os "irmãos de Jesus" eram filhos de Maria de Cleófas e/ou Alfeu (designam em grego e hebraico a mesma pessoa), como nos relata o episódio da Cruz. (cf. Mt. 27,55-56) Maria Cleófas (discípula de Cristo) era mãe de Tiago (O menor) e de José, Simão (Cananeu) e Judas (Tadeu) . Essa era irmã de Maria Santíssima Mãe de Jesus. Na língua hebraica a palavra "irmãos" tem uma conotação de parentesco próximo, os "brothers" de Jesus na verdade são seu primos, filhos de sua tia Maria.
Os ensinamentos da Igreja são verdadeiros e dignos de fé. Maria Santíssima foi sempre Virgem, não por méritos próprios, mas para realização da vontade do Senhor em sua vida.
"O Senhor fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome". (Lucas 1, 49).
Louvado Seja Nossa Senhor Jesus Cristo!
Pesquisa nos sites:
1. https://www.xn--apologtico-g7a.com.br/products/quem-s%C3%A3o-os-irm%C3%A3os-de-jesus-/
2. https://estiloadoracao.com/irmaos-de-jesus/
3. https://afeexplicada.wordpress.com/2013/02/12/os-irmaos-de-jesus-2/
4. https://bibliaecatequese.com/os-irmaos-de-jesus/
5. https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2cap2_422-682_po.html
CONGREGATIO DE CULTU DIVINO ET DISCIPLINA SACRAMENTORUM
Prot. N. 35/21
DECRETO
sobre a celebração de Santa Marta, Maria e Lázaro,
no Calendário Romano Geral
Na casa de Betânia o Senhor Jesus experimentou o espírito de família e a amizade de Marta, de Maria e de Lázaro; por isso, o Evangelho de S. João afirma que Ele os amava. Marta ofereceu-Lhe generosamente hospitalidade, Maria ouviu atentamente as suas palavras e Lázaro saiu de imediato do sepulcro a convite d’Aquele que aniquilou a morte.
A tradicional dúvida na Igreja latina acerca da identidade de Maria – a Madalena a quem Cristo apareceu depois da ressurreição, a irmã de Marta, a pecadora a quem o Senhor perdoou os pecados – determinou a inscrição, no Calendário Romano, unicamente de Marta no dia 29 de julho. A solução encontrou-se em estudos de tempos recentes, como atesta o atual Martirológico Romano, que comemora naquele mesmo dia, também, Maria e Lázaro. Além disso, em alguns Calendários particulares, os três irmãos são celebrados conjuntamente nesse dia.
Por conseguinte, considerando o importante testemunho evangélico dos três irmãos, que ofereceram ao Senhor Jesus a hospitalidade da sua casa, prestando-lhe uma atenção dedicada, e acreditando que Ele é a ressurreição e a vida, o Sumo Pontífice FRANCISCO, acolhendo a proposta deste Dicastério, decidiu que no dia 29 de julho seja inscrito no calendário Romano Geral a memória dos Santos Marta, Maria e Lázaro.
Assim, é com esta denominação, que esta memória deverá figurar em todos os Calendários e Livros Litúrgicos para a celebração da Missa e da Liturgia das Horas. As variantes e os acrescentos a adotar nos textos litúrgicos, em anexo ao presente decreto, deverão ser traduzidas, aprovadas e, depois de confirmadas por este Dicastério, publicadas pela Conferência Episcopal.
Nada obste em contrário.
Sede da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, 26 de janeiro de 2021, memória de S. Timóteo e S. Tito, bispos.
Robert Card. Sarah
Prefeito
X Arthur Roche
Arcebispo Secretário
Santa Ana e São Joaquim são os pais de Maria Santíssima, avós de nosso Senhor Jesus Cristo. Segundo a tradição a devoção a Sant'Ana surgiu Oriente a partir 550. No ocidente a devoção teve início Século V até meados do Século XIV. São Joaquim teve sua devoção e festa litúrgica tardia, passando por várias modificações durante os séculos. As festividades dos dois santos foram unificadas apenas Século XIX tendo 26 de julho como data fixada.
Segundo o Protoevangelho de Tiago (Evangelho Apócrifo), Ana era uma mulher infértil, esposa de São Joaquim, homem dotado de bens e temente a Deus. Segundo a narrativa do Protoevangelho, Joaquim fora impedido de ofertar no Templo por não ter gerado filhos. Essa situação levou a Joaquim fazer uma súplica de 40 dias, com jejuns e orações. Ana recebeu a visita de um anjo durante suas orações, e esse lhe anunciou a concepção da "Predileta do Senhor", ou seja Maria. A Icnografia cristã apresenta o reencontro de Joaquim e Sant'Ana na porta do Templo de Jerusalém, conhecido como "O encontro na porta áurea".
O casal Joaquim e Ana diante de tamanha graça de Deus, dedicaram sua primeira filha aos serviços do Templo de Jerusalém. Nos narra a tradição, que aos três anos Maria Santíssima foi consagrada ao Senhor e permaneceu no Templo até a sua juventude.
Santa Ana e São Joaquim.
Rogai por nós!
Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I.
“Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios…” (Lc 8,1-2). Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).
Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus: “Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16). A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.
Oração
Ó Deus, o vosso Filho confiou a Maria Madalena o primeiro anúncio da alegria pascal; dai-nos, por suas preces e a seu exemplo, anunciar também que o Cristo vive e contemplá-lo na glória de seu Reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Resumo do Texto do Site Canção Nova Liturgia.
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