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sexta-feira, 9 de julho de 2021

Imitação de Cristo



'Quando um homem se humilha por causa dos seus defeitos, acalma os outros facilmente e satisfaz sem custo os que consigo se iravam. Deus protege e liberta o humilde, ama-o e consola-o... Mantém-te em paz; e só então poderás pacificar os outros. O homem pacífico é mais útil do que o muito instruído. O apaixonado, porém, converte o bem em mal e acredita facilmente neste. O homem bom e pacífico converte todas as coisas em bem. Aquele que está verdadeiramente em paz não suspeita mal de ninguém. Mas o que é descontente e inquieto é agitado por várias suspeitas. Nem descansa, nem deixa descansar os outros. Diz muitas vezes o que não devia dizer e omite fazer o que devia. Preocupa-se com o que os outros têm de fazer, mas desleixa o que lhe compete. Tem, antes de tudo, cuidado contigo, e poderás então zelar pelo teu próximo'.

(Da Imitação de Cristo)

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Três Características dos discípulos de Jesus. (Mateus 10,7-15)


Jesus veio anunciar e inaugurar o Reino de Deus. Para isso ele nos envia em missão com a ordem; “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. ‘De graça recebeu, de graça deveis dar! ’” (v. 8). Para entendermos melhor o chamado que Jesus nos faz, enumero três características do discipulado. 


A primeira característica é o despojamento das coisas materiais. Para seguir Jesus não podemos estar “carregados” com bens materiais que nos escravize, Ele mesmo nos ensina que, “Não levem ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. (v.9,10)


A segunda característica do discípulo é a gratuidade. Para ser discípulo de Cristo é preciso além do despojamento o desapego aos bens. Em tempos nos deparamos com um escândalo religioso de mau uso de doações. Isso acontece porque às vezes não se segue a Palavra ensinada por Jesus. Mas é preciso entender que “o operário tem direito ao seu sustento.” (v.10). O salário é assegurado aos trabalhadores, por isso o sustento daqueles que anunciam a Boa Nova deve ser provido pela Igreja, por meio de doações e dízimos. “Cada um contribua segundo propôs no seu coração...” (conf.: II Cor. 9,7-9).


Terceira característica é transmitir os sinais do Reino. Curar os doentes, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos e expulsar os demônios. (v.7). Os sinais sempre acompanharam aqueles que se dispõe a levar a Palavra de Deus. Esses sinais são doados a nós pelo Senhor para comprovar sua presença conosco. O Reino de Deus se cumpre quando conseguimos ser sinais vivos do amor de Deus na vida dos irmãos.


Que o Senhor possa confirmar o nosso chamado a proclamar com a vida a realização do Reino de Deus!


Josemar Oliveira. 




terça-feira, 6 de julho de 2021

Santa Maria Goretti | "Doce Mártir da Pureza"


A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de ‘sim’ a Deus e ‘não’ ao pecado. Nasceu em Corinaldo, centro da Itália, no ano de 1890. Era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus. Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alessandro. 


Aconteceu que este jovem, por várias vezes, tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!” Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alessandro foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade na confidência à sua mãe: “Sim, o perdoo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”. 

O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que, depois de sair da cadeia, esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também. Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso reina na glória com Cristo. Sua beatificação foi celebrada no dia 27 de abril de 1947, por Papa Pio Xll. E em 24 de junho de 1950, o mesmo celebrou a canonização da santa. Sua festa é celebrada no dia 6 de julho. Santa Maria Goretti é tida como a santa da castidade, da juventude, das vítimas de estupro, da pureza de coração e do perdão. É representada segurando lírios, que simbolizam sua pureza, e com vestes brancas, sinal de sua virgindade.

Texto adaptado. 

Oração: Ó Santa Maria Goretti, que, reforçada pela graça de Deus, não hesitou em derramar teu sangue e o sacrifício da própria vida para defender a pureza virginal, olhai graciosamente sobre a infeliz raça humana, que se desvia muito longe do caminho da eterna salvação.
Ensina-nos a todos, e especialmente a juventude, com coragem e presteza que devemos fugir, por amor a Jesus, de tudo quanto possa ofendê-lo ou manchar as nossas almas com o pecado.
Obtenha para nós, implorando a Nosso Senhor, vitória nas tentações, conforto nas tristezas da vida, e a graça que fervorosamente peço (diga a graça), e possamos desfrutar um dia da imperecível glória celeste. Amém.

Fonte: Canção Nova

3 passos para Cura



Olá povo amado de Deus!

Os milagres de Jesus estão narrados por toda Sagrada Escritura, mas não estão reduzidas Ela. Temos que lembrar que Cristo nos garante: “Eis que estou convosco até o final dos tempos” (cf. Mt 28,20). E essa presença real, pela Palavra e pela Eucaristia pelos quais os milagres acontecem.

Para experimentamos os milagres de Deus é preciso que demos passos na Fé em direção ao Senhor. Por isso escrevo neste pôster três passos que são fundamentais para cura do corpo e da alma. Confira:

O primeiro passo é ter Fé: Cristo nos ensina que “se tiverdes fé do tamanho do grão de mostarda, dizei a esta pedra lança-te ao mar, e ela será lançada” (cf. Lc 17.6). Paulo ensina que sem fé é impossível agradar ao Senhor. “Você crê?” Pergunta Jesus ao realizar curas. Por vezes precisamos de um milagre, mas a nossa insegurança na fé nos faz duvidar no poder do Senhor. Acreditamos que existe um Deus, porem não cremos no Seu poder. É preciso sair do acreditar para o crer, ou seja, confiar no Poder do Senhor e na graça que está sempre a nossa favor.

Os segundo passo é Orar: Deus quer conosco uma intimidade, mais só podemos criar-la se buscarmos a oração. Na vida pública de Jesus em muitos momentos Ele se retirava para orar, era o momento em que Ele se encontrava com o Pai para se fortalecer no Espírito. Quem tem comunhão com Deus tem facilidade de aceitar a ação do Senhor em seu favor. Eis o segredo dos grandes místicos.

O Terceiro passo é Gratidão: O Senhor habita no louvor diz Sua Palavra, e por meio deste louvor que Deus age em nossa vida. É preciso mesmo na doença louvar ao Senhor e fazer dela uma grande ação de graças. Se recebermos a graça, ai é que devemos louvar e dá testemunho da graça que o Senhor concedeu. Ai você pode pensar: “devo louvar mesmo no sofrimento?”. Sim! Pois é reconhecendo o grande poder do Senhor em nossa vida que vamos nos fortalecendo na diversidade da vida.

Tenha Fé, ore e seja grato por tudo o que O Senhor faz em sua vida e com certeza os milagres de Deus aconteceram em sua vida!

Louvado Seja nosso Senhor Jesus Cristo!

Josemar Oliveira

sábado, 3 de julho de 2021

Somos todos Tomé. (Jo 20,19-31)



Olá Povo de Deus!

Quantas vezes fomos descrentes diante de algumas situações difíceis da vida. Por vezes até chegamos a perder a fé. O Apótolo Tomé viveu isso na própria carne quando viu seu mestre e Senhor pendurado na Cruz. Após a ressurreição o Senhor apareceu aos dez apóstolos que estavam refugiados por medo dos Judeus. São Tomé não estava, e por isso não creu nas palavras das testemunhas que estavam presentes nesta primeira aparição do Senhor. Não foi uma visão ou histeria coletiva. Não!. A verdade é que Jesus aparece e pede que o apóstolo incrédulo toque em suas chagas para que Ele (Cristo) curar a incredulidade de Tomé.

Quantas pessoas estão dentro da Igreja sem crer no Amor e na Misericórdia do Senhor? Muitos ocupam todos os dias os bancos de nossas Igrejas e vivem na incredulidade, não confiando no poder salvador do Cristo. Jesus clama: “... não sejas incrédulo, mas fiel”. (Jo 20. 26,27).

A nossa Fé é vacilante, por isso não conseguimos vivenciar a esperança como a dos primeiros seguidores de Cristo, por vezes queremos ver para crer. Porém a crença está em confiar no que não se ver. Os bem aventurados creem sem ver. (Cf.ver. 29).

Que tenhamos a confiança no Deus vivo e Verdadeiro! Senhor do Céus e da Terra, no qual se encarnou em seu Filho Jesus Cristo para nos resgatar da sombra do pecado e da morte!

Digamos sempre: "Meu Senhor eu creio, mas aumentai a minha fé!"

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


#SomosTodosTomé #SãoTomé #SantodoDia #Fé #Eucreio #Ressurreição

O Pálio Pastoral



O pálio é uma insígnia de lã branca, de 05 centímetros de largura e formada por dois apêndices, que comporta em si 06 pequenas cruzes bordadas em lã preta. A história desta antiga indumentária remonta ao Império Romano, mas, sua estrutural atual em forma de “Y” já poderia ser observada em representações do século VIII.


O pálio que é entregue aos Arcebispos Metropolitanos, ou seja, aqueles que possuem e estão à frente de uma diocese, quer representar a unidade dos bispos, espalhados nos cinco continentes, com o sucessor de Pedro, o Papa.


O pálio, feito da lã, quer também indicar a missão do Arcebispo como pastor, que carrega em seus ombros o rebanho a ele confiado, a ovelha ferida e desgarrada que é conduzida sob os ombros a exemplo de Jesus, que é sumo sacerdote e bom pastor.


PALIO 01Segundo uma antiga tradição no dia 21 de janeiro, quando celebra-se Santa Inês (que em latim se escreve Agnes e significa cordeiro) o Papa dá a bênção a duas pequenas ovelhas que são entregues a uma grupo de religiosas beneditinas residentes ao mosteiro de Santa Cecilia in Trastevere, cuja abadessa presencia a bênção. Lá as ovelhas são tosquiadas e se procede a tecelagem para a confecção dos novos pálios.


Depois de prontos, no dia 24 de junho, na festa de São João Batista aquele que anunciou o Cordeiro de Deus, os pálios são colocados em uma urna que é depositada sob a tumba de São Pedro, tornando-se assim uma relíquia de terceiro grau. Lá as insígnias permanecerão até a missa da manhã do dia 29 de junho quando o Papa imporá o pálio a todos os Arcebispos Metropolitanos, que são Bispos Diocesanos espalhados por todo mundo.


Depois da entrega os bispos retornam as suas dioceses portando o pálio pastoral. Ele será utilizado nas celebrações litúrgicas – como a Santa Missa – dentro de qualquer diocese de sua circunscrição eclesiástica, ou seja, da sua Arquidiocese e das Diocese que possui como suas sufragâneas e sob as quais ele exerce o papel de referência da comunhão com a Igreja Católica, na sua união com o Bispo de Roma, que é o Papa. (Cânon 437 § 2º do CDC)


No caso de renúncia o Arcebispo passa a não fazer mais uso do pálio. No caso de transferência ele pedirá ao Santo Padre um novo pálio, que lhe será novamente entregue. Todos os Arcebispos Metropolitanos, mais o Patriarca Latino de Jerusalém e o Decano do Colégio de Cardeais possuem o direito de portar o pálio.


Na América, na África, na Ásia, na Oceania e na Europa – em todos os cantos do mundo – o pálio é o sinal da unidade com Pedro, que nos governa na caridade. O Bispo, como pai e pastor, nos conduz como ovelhas em seus ombros. Portanto, o pálio não é uma simples indumentária ou uma condecoração, mas, é um sinal claro e visível do nosso desejo sempre crescente de formar unidade e criar comunidade em Cristo Jesus.


Fonte: Dominus Vobscum

quinta-feira, 1 de julho de 2021

São Pedro e Igreja


Olá povo a amado do Senhor!

Continuando as nossas reflexões sobre a Igreja (A Igreja somos nós*) abordaremos nesse texto a fundação da Igreja por Jesus Cristo e o papel de Pedro no início da comunidade cristã.

“Tu és Pedro e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus. O que ligares na terra será ligado também nos céus; o que desligares na terra será desligado nos céus’ (Mateus 16:15-19).

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