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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Sermão do Natal do Senhor (S. Leão Magno - Sermão 23)

 


Por S. Leão Magno (Séc V).

(P.L. 54, 199 ss)

Já muitas vezes, caríssimos, ouvistes falar e fostes instruídos a respeito do mistério da solenidade de hoje; porém, assim como a luz visível enche sempre de prazer os olhos sadios, também aos corações retos não cessa de causar regozijo a natividade do Senhor.

Jamais devemos deixá-la transcorrer em silêncio, embora não possamos condignamente explaná-la, pois aquela palavra: “a sua geração, quem a poderá explicar?” 1 se refere certamente não só ao mistério pelo qual o Filho de Deus é co-eterno com o Pai, mas ainda a este nascimento em que “o Verbo se fez carne” 2.

O Filho de Deus, que é Deus como seu Pai, que recebe do Pai sua mesma natureza, Criador e Senhor de tudo, que está presente em toda parte e transcende o universo inteiro, na seqüência dos tempos que, de sua providência dependem, escolheu para si este dia, a fim de, em prol da salvação do mundo, nele nascer da bem-aventurada Virgem Maria, conservando intacto o pudor de sua mãe. A virgindade de Maria não foi violada no parto, como não fora maculada na conceição, “a fim de que se cumprisse – diz o evangelista – o que foi pronunciado pelo Senhor, através do profeta Isaías: Eis que uma virgem conceberá no seu seio e dará à luz um filho, ao qual chamarão Emanuel, que quer dizer Deus conosco” 3.

O admirável parto da sagrada Virgem trouxe à luz uma pessoa que, em sua unicidade, era verdadeiramente humana e verdadeiramente divina, já que as duas naturezas não conservaram suas propriedades de modo tal que se pudessem distinguir como duas pessoas: não foi apenas ao modo de um Habitador em seu habitáculo que o Criador assumiu a sua criatura, mas, ao contrário, uma natureza como que se adicionou à outra. Embora duas naturezas, uma a assumente e outra assumida, é tal a unidade que formam, que um único e mesmo Filho poderá dizer-se, enquanto verdadeiro homem, menor que o Pai 4 e enquanto verdadeiro Deus, igual ao Pai 5.

Uma unidade dessas, caríssimos, entre Criador e criatura, o olhar cego dos arianos não pôde entender, os quais, não crendo que o Unigênito de Deus possua a mesma glória e substância do Pai, afirmaram ser menor a divindade do Filho, argumentando com as palavras (evangélicas) que dizem respeito à forma de servo 6.

Ora, o próprio Filho de Deus, para mostrar como essa condição de servo nele existente não pertence a uma pessoa estranha e distinta, com ela mesma nos diz: “eu e o Pai somos uma só coisa” 7

Na natureza de servo, portanto, que ele, na plenitude dos tempos, assumiu em vista da nossa redenção, é menor do que o Pai; mas na natureza de Deus, na qual existia desde antes dos tempos, é igual ao Pai. Em sua humildade humana, foi feito da mulher, foi feito sob a Lei 8, continuando a ser Deus, em sua majestade divina, o Verbo divino, por quem foram feitas todas as coisas 9. Portanto, aquele que, em sua natureza de Deus, fez o homem, revestiu uma forma de servo, fazendo-se homem; é o mesmo o que é Deus na majestade desse revestir-se e homem na humildade da forma revestida. Cada uma das naturezas conserva integralmente suas propriedades: nem a de Deus modifica a de servo, nem a de servo diminui a de Deus. O mistério, pois, da força unida à fraqueza, permite que o Filho, em sua natureza humana, se diga menor do que o Pai, embora em sua natureza divina lhe seja igual, pois a divindade da Trindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo é uma só. Na Trindade o eterno nada tem de temporal, nem existe dissemelhança na divina natureza: lá a vontade não difere, a substância é a mesma, a potência igual, e não são três Deuses, unidade verdadeira e indissociável é essa, onde não pode existir diversidade.

Nasceu pois numa natureza perfeita e verdadeira de homem o verdadeiro Deus, todo no que é seu e todo no que é nosso. “Nosso” aqui dizemos que o Criador criou em nós no início, e depois assumiu para restaurar. O que, porém, o sedutor (o demônio) introduziu e o homem, ludibriado, aceitou, isso não teve nem vestígio no Salvador, pois comungando com nossas fraquezas não participou dos nossos delitos. Elevou o humano sem diminuir o divino, dado que a exinanição em que o Invisível se nos mostrou visível foi descida de compaixão, não deficiência de poder.

Assim, para sermos novamente chamados dos grilhões originais e dos erros mundanos à eterna bem-aventurança, aquele mesmo a quem não podíamos subir desceu até nós. Se, realmente, muitos eram os que amavam a verdade, a astúcia do demônio iludia-os na incerteza de suas opiniões, e sua ignorância, ornada com o falso nome de ciência, arrastava-os a sentenças as mais diversas e opostas. A doutrina da antiga Lei não era bastante para afastar essa ilusão que mantinha as inteligências no cativeiro do soberbo demônio. Nem tampouco as exortações dos profetas lograriam realizar a restauração de nossa natureza. Era necessário que se acrescentasse às instituições morais uma verdadeira redenção, necessário que uma natureza corrompida desde os primórdios renascesse em novo início. Devia ser oferecida pelos pecadores uma hóstia ao mesmo tempo participante de nossa estirpe e isenta de nossas máculas, a fim de que o plano divino de remir o pecado do mundo por meio da natividade e da paixão de Jesus Cristo atingisse as gerações de todos os tempos e, longe de nos perturbar, antes nos confortasse a variação dos mistérios no decurso dos tempos, desde que a fé, na qual hoje vivemos, não variou nas diversas épocas.

Cessem, por isso, as queixas dos que impiamente murmuram contra a divina providência e censuram o retardo da natividade do Senhor, como se não tivesse sido concedido aos tempos antigos o que se realizou na última idade do mundo. A Encarnação do Verbo podia conceder, já antes de se realizar, os mesmos benefícios que outorga aos homens, depois de realizada; o ministério da salvação humana nunca deixou de se operar. O que os apóstolos pregaram, os profetas prenunciaram; não foi cumprido tardiamente aquilo a que sempre se prestou fé. A sabedoria, porém, e a benignidade de Deus, cem essa demora da obra salutífera, nos fez mais capazes de nossa vocação, pois o que fora prenunciado por tantos sinais, tantas vezes e tantos mistérios, poderíamos reconhecer sem ambigüidade nestes dias do Evangelho. A natividade, mais sublime do que todos os milagres e do que todo o entendimento, geraria em nós uma fé tanto mais firme quanto mais antiga e amiudada tivesse sido antes sua pregação. Não foi, pois, por deliberação nova ou por comiseração tardia que Deus remediou a situação do homem, mas, desde a Criação do mundo instituíra uma e mesma causa de salvação, para todos. A graça de Deus, que justifica os santos, foi aumentada com o nascimento de Cristo, não foi simplesmente principiada. E esse mistério da compaixão, esse mistério que hoje já enche o mundo, fora tão potente em seus sinais prefigurativos que todos os que nele creram, quando prometido, não conseguiram menos do que os que o conheceram realizado.

São assim, caríssimos, tão grandes os testemunhos da bondade divina para conosco que, para nos chamar à vida eterna, não apenas nos ministrou as figuras, como aos antigos, mas a própria Verdade nos apareceu, visível e corpórea. Não seja, portanto, com alegria profana ou carnal que celebremos o dia da natividade do Senhor. celebra-lo-emos dignamente se nos lembrarmos, cada um de nós, de que Corpo somos membros e a que Cabeça estamos unidos, cuidando que não se venha a inserir no sagrado edifício uma peça discordante.

Considerai atentamente, caríssimos, sob a luz do Espírito Santo, quem nos recebeu consigo e quem recebemos conosco: sim, como o Senhor se tornou carne nossa, nascendo, também nós nos tornamos seu Corpo, renascendo. Somos membros de Cristo e templos do Espírito Santo e por isto o Apóstolo diz: “Glorificai e trazei a Deus no vosso corpo” 10. Apresentando-nos o exemplo de sua humildade e mansidão, o Senhor comunica-nos aquela mesma força com que nos remiu, conforme prometeu: “Vinde a mim, vós todos, que trabalhais e estais sobrecarregados, e eu vos reconfortarei. Tomai o meu jugo sobre vós e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e encontrareis repouso para vossas almas” 11.

Tomemos, portanto, o jugo, em nada pesado e em nada áspero, da Verdade que nos guia e imitemos na humildade aquele a cuja glória queremos ser configurados. Que nos auxilie e nos conduza às suas promessas quem em sua grande misericórdia é poderoso para apagar nossos pecados e completar seus dons em nós, Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina pelos séculos dos séculos. Assim seja.

Fonte: Veritates Explendor

Papa Francisco chora ao lembrar da guerra na Ucrânia

 

O Papa Francisco levou sua mensagem anual por ocasião da Solenidade da Imaculada Conceição na Praça Pizza di Spagna, neste dia 08 de dezembro. Durante a mensagem o Papa ao citar o agradecimento do povo Ucraniano “Gostaria – disse – hoje de trazer a vocês o agradecimento do povo ucraniano, pela paz que há muito pedimos ao Senhor”. Disse o Santo Padre.

Com informações: Twitter do Vatican News

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Santo do Dia | Santa Catarina de Alexandria

 

Catarina nasceu no ano 287, em Alexandria, onde recebeu uma ótima formação cristã. É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, venerada pela Igreja Ortodoxa como uma grande mártir, e na Igreja Católica é reverenciada como um dos catorze Santos Auxiliadores.

Diz a lenda, que o pai era Costes, rei de Alexandria. Aos 17 anos, Catarina era a mais bonita e a mais sábia das jovens de todo o império; essa sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se, contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente.

“Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado”, disse-lhe o ermitão Ananias, que tinha revelações. Maria aparece, de fato, a Catarina na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão. “Gostas tu d’Ele?”, perguntou Maria. -“Oh, sim”. -“E tu, Jesus, gostas dela?” -“Não gosto, é muito feia”. Catarina foi logo ter com Ananias: “Ele acha que sou feia”, disse chorando. -“Não é o teu corpo, é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada”, respondeu o eremita. Este instruiu-a sobre as verdades da fé, batizou-a e tornou-a humilde; depois disso, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima meteu aos dois o anel no dedo; foi isso que se ficou chamando, desde então, o “casamento místico de Santa Catarina”.

Ansiosa de ir ter com o seu Esposo celestial, Catarina ficou pensando unicamente no martírio. Conta-se que ela apresentou-se em nome de Deus, diante do perseguidor, imperador Maximino, a fim de repreendê-lo por perseguir aos cristãos e demonstrar a irracionalidade e inutilidade da religião pagã. Santa Catarina, conduzida pelo Espírito Santo e com sabedoria, conseguiu demonstrar a beleza do seguimento de Jesus na sua Igreja. Incapaz de lhe responder, Maximino reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província, que, além de se contradizerem, curvaram-se para a Verdade e converteram-se ao Cristianismo, isso tudo para a infelicidade do terrível imperador.

Maximino mandou os filósofos serem queimados vivos, assim como à sua mulher Augusta, o ajudante de campo Porfírio e os duzentos oficiais que, depois de ouvirem Catarina, tinham-se proclamado cristãos. Após a morte desses, Santa Catarina foi provada na dor e aprovada por Deus no martírio, tendo sido sacrificada numa máquina com quatro rodas, armadas de pontas e de serras. Isto aconteceu por volta do ano 305.

Historiadores contam que o corpo de Santa Catarina foi levado pelos anjos ao Monte Sinai, onde, anos mais tarde, em honra à mártir, foi construído o Mosteiro de Santa Catarina por ordem do imperador bizantino Justiniano I.

Considerada padroeira dos estudantes, filósofos e professores, o culto a Santa estendeu-se por todo o mundo. A Universidade de Paris escolheu a santa como padroeira, e no Brasil é considerada padroeira do Estado de Santa Catarina.

A festa em honra a Santa Catarina foi incluída no calendário pelo Papa João XXII (1316-1334).

Santa Catarina de Alexandria, rogai por nós!

Referências:
Livro ‘O Santo do dia’ – Dom Servilio Conti, I.M.C

 Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

A catequese da Criação


Para iniciar a discussão deste tema, indicamos a seguinte Leitura Básica: Gn 1,1-31; 2,1-25; 3,1-24.

Conhecemos a história da criação através da Bíblia, no Primeiro Testamento. “No princípio DEUS criou o céu e a terra” (Gn 1.1), quando nada existia, nem o tempo. DEUS rompeu o silêncio com sua palavra. Palavra criadora. Esta palavra divina, viva e eficaz, deu início a tudo que existe e vive.

É necessário, porém, compreender que o Gênese não se trata de um livro de história secular, nem tampouco de um manual da evolução biológica com a finalidade de apresentar as origens do mundo e da humanidade. Seu autor teve em vista apresentar um ensinamento religioso que determina as relações entre o homem e o seu Criador.

O texto foi escrito em forma poética, com uma linguagem simples e figurada, adequada ao povo que vivia naquela época, mas preservando para sempre os seguintes ensinamentos:

  1.  Deus é o criador do mundo e a sua obra é perfeita.  
  2.  Cada parte do meio ambiente tem sua finalidade, existindo todos os seres em uma relação de harmonia e interdependência.  
  3. A humanidade é o ponto mais alto da Criação. 
  4. O homem é moldado por Deus, à Sua imagem e semelhança, e animado com um sopro de vida. A mulher é companheira do homem, com igual dignidade. Devem formar um só ser e constituir uma família, vivendo em comunidade.  
  5. O homem descansa verdadeiramente quando se volta para Deus, dando graças por todas as suas criaturas. Somente Nele encontramos o repouso necessário.  
  6. O paraíso é viver em harmonia e amizade com Deus, que nos dá todas as coisas.  
  7. O abuso da liberdade e o desejo de poder leva o homem a desobedecer o mandamento de Deus, estabelecendo o pecado original.  
  8. Através dos tempos, percebemos que onde o pecado abundou, a graça superabundou. Pois Deus nos dá seu Filho Jesus, que nos livra do pecado e nos devolve a vida eterna.


Ainda hoje Deus continua criando e conservando o universo. Ou seja: continua falando para nós através das coisas e das pessoas. Oferecendo-nos a sua criação, Ele dá-nos também a inteligência e o poder de aperfeiçoá-la.

O maravilhoso em nossa vida não é que nada possamos fazer sem o auxílio de Deus, mas que Ele não queira fazer nada sem nosso auxílio. Sobretudo, não é a ação que nos torna feliz, mas o fato de estar ao lado do Senhor para fazer-lhe a vontade.

Percebemos pela narração do Gênese que Deus não precisa de nós, mas estabeleceu seu plano de amor contando conosco!


Para refletir:

Vimos então que DEUS criou o homem belo, perfeito. Você foi criado à imagem de DEUS. Vimos a descrição do paraíso. Porque será que o mundo é exatamente o contrário daquilo que deveria ser? Quem é responsável? Como está você, à imagem de DEUS hoje? O que é necessário você romper hoje para que se torne uma imagem de DEUS? Se joguem nas mãos de DEUS e deixem-se modelar como o vaso nas mãos de um oleiro…

Fontes: Bíblia Sagrada, Edição Ave-Maria. / Catecismo da Igreja Católica, Edições Loyola, 1999. / Site: http://www.catequisar.com.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Revista dos EUA: explosão de ódio contra o rosário

 

 

Um odioso ensaio publicado em 14 de agosto na revista norte-americana The Atlantic (proprietário: oligarca Laurene Powell-Jobs, Apple) atacando o Santo Rosário provocou uma reação pública significativa.

O Atlantic é um meio de comunicação para o regime neoconservador que alimenta as guerras americanas em todo o mundo. O artigo extremista (originalmente intitulado: “Como o rosário se tornou um símbolo extremista”) afirmava que o Rosário havia se tornado um símbolo do “nacionalismo cristão militante” (sic), “entrelaçado com os AR-15s” (sic) e do “cultura de milícia fetichizada” (sic). AR-15 é um rifle semiautomático.

Após essa erupção de ódio, memes apareceram na internet expondo o extremismo da revista. Errando na abordagem, o padre dominicano Pius Pietrzyk explicou no site CatholicNewsAgency.com que o artigo era "impreciso, cheio de erros e distorções lógicas".

Lojas online católicas relatam um aumento na venda de Rosários do item "hit" do Atlântico.


Com informações: GlóriaTV 




terça-feira, 16 de agosto de 2022

Procissão é proibida na Niquarágua

 

A Polícia Nacional proibiu a Igreja Católica na Nicarágua de realizar uma procissão em homenagem à Virgem de Fátima, que seria realizada neste sábado 13 de agosto, de acordo com um comunicado da Arquidiocese de Manágua, que convidou os fiéis a participarem no sábado às 8h da manhã na catedral da oração do Santo Rosário e Santa Missa presidida pelo cardeal Leopoldo Brenes.

Inicialmente, a procissão estava programada para sair às 7h dos arredores da escola Cristo Rey para a catedral de Manágua - percurso de 2km - no final de uma visita de 30 meses da invocação de Fátima na Nicarágua e também por ocasião do Congresso Mariano.

Dezenas de policiais mantêm sob cerco a cidade de Matagalpa, no norte do país, onde há nove dias detiveram à força monsenhor Rolando José Álvarez, bispo da Diocese, e dez colaboradores da Casa Episcopal.

A repressão contra a Igreja Católica aumentou desde junho passado: a prisão de dois padres, fechamento de dez estações na Diocese de Matagalpa, cerco à paróquia de Sébaco e, finalmente, ao assédio dirigido ao bispo em uma tentativa de silenciar a voz dos religiosos que questionam o regime socialista.

A vice-presidente Murillo, esposa de Ortega, liderou os ataques da mídia contra padres, a quem eles desqualificaram chamando-os de golpistas no passado, por terem apoiado os protestos que pediram uma mudança de governo em 2018 e foram brutalmente esmagados pela ditadura. As expressões usadas pela esquerda não mudam, pedir o impeachment de político esquerdista nunca pode, é “golpe”. Qualquer semelhança não é mera coincidência….

A réplica da imagem da Virgem de Fátima, trazida de seu Santuário em Portugal, chegou à Nicarágua em janeiro de 2020 como parte de um intenso dia de oração pela paz e unidade no país.

“Os comunistas têm medo de Nossa Senhora de Fátima”, garante o Cardeal chinês Zen.

  Via: Alerta Católico

sábado, 13 de agosto de 2022

Os diáconos permanentes, discípulos de Jesus Servo | Documento de Aparecida n° 205-208

 

Os diáconos permanentes, discípulos de Jesus Servo

205. Alguns discípulos e missionários do Senhor são chamados a servir à Igreja como diáconos permanentes, fortalecidos, em sua maioria, pela dupla sacramentalidade do matrimônio e da Ordem. Eles são ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia, especialmente para os sacramentos do batismo e do Matrimônio; também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais, onde ordinariamente não chega a ação evangelizadora da Igreja.

206. Cada diácono permanente deve cultivar esmeradamente sua inserção no corpo diaconal, em fiel comunhão com seu bispo e em estreita unidade com os presbíteros e os demais membros do povo de Deus. Quando estão a serviço de uma paróquia, é necessário que os diáconos e presbíteros procurem o diálogo e trabalhem em comunhão.

207. Eles devem receber uma adequada formação humana, espiritual, doutrinal e pastoral com programas adequados, que levem em consideração – no caso dos que estão casados – à esposa e sua família. Sua formação os habilitará a exercer seu ministério com fruto nos campos da evangelização, da vida das comunidades, da liturgia e da ação social, especialmente com os mais necessitados, dando assim, testemunho de Cristo servindo ao lado dos enfermos, dos que sofrem, dos migrantes e refugiados, dos excluídos e das vítimas da violência e encarcerados. 

208. A V Conferência espera dos diáconos um testemunho evangélico e um impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fronteiras da missão. Não é necessário criar nos candidatos ao diaconato expectativas permanentes que superem a natureza própria que corresponde ao grau do diaconato.

DOCUMENTO DE APARECIDA: Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, Edições CNBB, Paulinas, Paulus.2007


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