O mundo moderno detesta a penitência e a mortificação, apregoando a necessidade de gozar-se a vida. Mas Cristo começou sua pregação com um convite à penitência: “Fazei penitência” (Mt. 3,2) e com uma advertência que é uma verdadeira ameaça: “Se não fizerdes penitência, todos perecereis” (Lc. 13,5).
Aliás, o estado em que nos deixou o pecado original exige de nós a mortificação, para conter as paixões e submeter-nos à vontade de Deus.
Obrigando-nos ao jejum e à abstinência, a Igreja não nos cria nenhuma obrigação nova, mas obriga ao cumprimento de um dever que está na doutrina de Cristo e nas nossas próprias necessidades, regulamentando-o apenas.